Polícia Federal acaba de chegar à Pedro Leopoldo

Filme de Marcelo Antunez é inspirado na Operação Lava-Jato, investigações sobre a corrupção no Brasil

Reportagem: Pacheco de Souza / imagem ilustrativa

O Filme Polícia Federal – A Lei é para todos, acaba de chegar ao Cine Marajá em Pedro Leopoldo. O longa tem 1h47m de duração e a produção está inspirada na Operação Lava-Jato, investigações sobre a corrupção no Brasil, desde o início do processo até a condução coercitiva do ex-presidente Lula. O ator Marcelo Serrado interpreta o juiz Sérgio Moro. As sessões são às 20h30.

A direção é de Marcelo Antunez com produção de Tomislav Blazic e distribuição da Downtown Filmes. O roteiro do filme é assinado por Gustavo Lipsztein e Thomas Stavros.

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Outro filme em cartaz no Cine Marajá é A Coisa! O longa conta a história de crianças que começam a desaparecer na cidade de Derry, no Maine, e as crianças do bairro se unem para atacar Pennywise, um palhaço malvado, cuja história de assassinato e violência remonta há séculos.

It – A Coisa está em cartaz ás 18h30.

SERVIÇO

Dicas de Cinema para Pedro Leoopoldo e região

Cine Marajá – rua Dr. Herbster / Centro

18h30 – It – A Coisa

20h30 – Polícia Federal – A Lei é para todos

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Ouça o programa TARDE VIVA na Rádio PL FM (frequência 87.9) e saiba como faturar, tem sorteio de ingressos todos os dias. O programa começa às 14h00 e vai até 17h00. 

O programa também é transmitido pela internet: www.radioplfm.com.br – se preferir baixe o aplicativo da emissora no seu aparelho de celular, disponível nas plataformas androide e IOS.

 

Vereadores de Santa Bárbara são presos em Operação da Polícia Civil

Fonte e imagens: Divulgação PCMG​

As buscas na Câmara Municipal foram necessárias pela dificuldade em obter toda a documentação que aponta o crime por completo.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) desencadeou, nesta quinta-feira (27), em Santa Bárbara, a Operação Apollo 13, que culminou na condução de 19 pessoas e nove prisões. Foram, ainda, cumpridos 22 mandados de busca e apreensão, sendo um deles na Câmara Municipal de Santa Bárbara. Nove dos 11 vereadores que compõe o legislativo municipal estão envolvidos. Foram presos o vereador Juarez Camilo Carlos, 53 anos, atual presidente da Câmara dos Vereadores, e o ex-vereador José Ladislau Ramos, 63 anos, além de outros vereadores, funcionários e empresário. Uma pessoa está foragida. A ação policial contou com o empenho de cem policiais e mais de 25 viaturas.

Segundo o delegado Domiciano Monteiro, titular da Delegacia de Santa Bárbara e responsável pelas investigações, os procedimentos começaram no início desse ano. O nome da operação, Apollo 13, é uma referência à frustrada missão espacial com a intenção de pousar na Lua, já que dentre os negócios investigados na Câmara Municipal estão contratos de aluguéis de veículos, cujas distâncias contempladas seriam suficientes para chegar ao satélite natural. “Chamou a atenção que a Câmara Municipal, até então, nunca havia necessitado contratar aluguéis de veículos, já que o automóvel de propriedade do órgão era suficiente. Repentinamente, foram realizados esses contratos, que, segundo laudo pericial, abrangeriam uma distância de mais de 522 mil quilômetros”, comentou.

As investigações apontaram que os documentos de prestação de contas das distâncias percorridas fizeram parte do esquema dos envolvidos. Contudo, nem mesmo esses documentos forjados foram obtidos, já que, segundo ofício enviado pela Câmara à Delegacia, haviam sido extraviados. 
As buscas na Câmara Municipal visaram obter, dentre outros documentos, questões referentes à utilização dos veículos. Além disto, foi apurado que as previsões contratuais de solicitações dos serviços deveriam conter roteiro e justificativa das viagens, o que nunca ocorreu.

Pelos levantamentos, não só a execução, mas os próprios processos de licitações desses contratos de aluguéis de veículos foram arranjados. Duas das licitações foram vencidas ilegalmente, sem concorrência, pelo empresário Madson Geraldo Arcanjo, 45 anos, também preso. De acordo com as apurações, ele também integrava o grupo investigado, nesse caso, liderado pelo ex-presidente da Câmara Municipal, conhecido como “Dedé Ramos”, durante o biênio 2015/2016.

Durante a licitação foram cometidas outras irregularidades, como negativa de acesso do processo licitatório a terceiros e mesmo a vereadores da oposição, desrespeitando prazos legais. Ainda foram investigados crimes de falsidade ideológica e falsificação de documentos. Tais contratos envolvendo os veículos tiveram o valor aproximado de meio milhão de reais, sendo, também, investigadas compras de alto valor, sem licitações por esse grupo.

Até agora as investigações apontam fraudes em processos licitatórios, publicidade e aluguel de carros.

Outro Inquérito Policial (IP) apura, ainda, crime de peculato, quando a ex-chefe de gabinete, Maria Aparecida Ferreira da Silva e Silva, 48 anos, teria realizado compras de milhares de reais em nome da Câmara em proveito próprio. Apesar de solicitado pela oposição a apuração de tais fatos, o presidente da Câmara, à época “Dedé Ramos”, nomeou uma comissão que concluiu que houve apenas um equívoco nessas compras, tendo a servidora se enganado ao indicar o nome do órgão público como pagador. Um terceiro IP apura gastos de publicidade de cerca de meio milhão de reais, também na gestão anterior, sendo mais de R$200 mil apenas nos dois últimos meses do exercício do mandato na presidência.
Segundo o delegado, há provas, também, de diversas tentativas de interferência nas investigações para que testemunhas mentissem. “Nos últimos anos, verdadeiras organizações criminosas estavam instaladas no poder legislativo municipal com a finalidade de cometer crimes com divisões de tarefas bem definidas”, afirmou.

A operação Apollo 13 também alcançou a atual gestão do presidente da Câmara, Juarez Camilo Carlos, além da anterior gestão dele, no biênio 2013/2014, quando contratos de altos valores também foram realizados sem as devidas formalidades. Dentre as fraudes, estão pagamentos de mais de 100 mil reais sem licitações para prestação de serviços de cinema em prédio que pertence à Câmara Municipal.

Atualmente, além de outros contratos, são investigados apropriação de valores indevidos pelos vereadores através de verbas de diárias, que deveriam ser recebidas em virtude de viagens oficiais. Vários desses vereadores já são réus em ação penal por recebimento de verbas indevidas nessa natureza em 2013/2014. Desta forma, novamente estão envolvidos em esquema similar. “Foi possível constatar que vereadores combinaram receber diárias sem a realização de viagens, sendo tais fatos confirmados posteriormente”, disse o delegado.

Além do atual presidente da Câmara Municipal, Juarez Camilo Carlos (PSDB), e do ex-presidente José Ladislau Ramos (DEM), foram presos os vereadores Luiz Fernando Hosken Fonseca (PSL), 37 anos; Ermelindo Francisco Ferreira (PSL), 46 anos, e Geraldo Magela Ferreira, conhecido por “Carrapicho” (DEM), 48 anos, além do ex-procurador do órgão e ex-presidente da Câmara, Frederico Magalhães Ferreira (candidato a prefeito nas últimas eleições pelo PTC), 42 anos, os ex-chefes de Gabinete Maria Aparecida Ferreira da Silva e Silva, “Cida”, e Willian da Silva Mota, 30 anos, e o empresário Madson Geraldo Arcanjo, 45 anos.
Foram alvo de mandados de condução coercitiva os vereadores Geraldo Magela Silva, “Gegê da Ambulância” (PP), 40 anos; Timóteo de Lourdes Ferreira (PPS), 53 anos, Wellington Flávio Resende do Carmo (PP), 42 anos; Carlos Augusto Bicalho (PDT), 37 anos, e Luciano Pires da Silva Luiz (PHS), 41 anos. Também foram conduzidos pelos policiais o assessor de comunicação, Guilherme Antônio de Assis, 31 anos; a servidora de recursos humanos, Rosilene Aparecida Duarte Fernandes, 37 anos; a presidente da Comissão de Licitações, Ângela Maria Pereira, 33 anos, e o Chefe do Controle Interno Phillipe Souza e Silva, “Quick”, 30 anos. 

Durante a operação também foi pedido pela PCMG o afastamento do cargo dos vereadores Juarez Camilo Carlos, Ermelindo Francisco Pereira, Geraldo Magela Ferreira, Luiz Fernando Hosken Fonseca e Timóteo de Lourdes Ferreira, além de outros quatro servidores administrativos, que teve a representação acolhida pela Justiça. Os presos foram encaminhados para o sistema prisional, onde permanecerão durante as investigações.

OPERAÇÃO LAVAGEM II: Polícia Civil faz nova operação em Confins na Grande BH

MANDADOS DE BUSCA E APREENSÃO SÃO CUMPRIDOS NA CASA DE VEREADORES DA CIDADE EM CASAS DE SECRETÁRIOS DO MUNICÍPIO

Reportagem: Pacheco de Souza / Foto Expedito Nogueira

Apartamento de uma "conhecida" de um vereador foi alvo da Polícia em Pedro Leopoldo

Apartamento de uma “conhecida” de um vereador foi alvo da Polícia em Pedro Leopoldo

No dia mundial de combate à corrupção, a Polícia Civil de Confins na Região Metropolitana de Belo Horizonte faz nova operação nesta manhã de terça-feira (09 de dezembro) no município, para tentar apreender documentos que contribua com a investigação que apura suposta fraude em licitações da cidade. Esta é a terceira fase da da operação iniciada em setembro deste ano. Várias pessoas já foram conduzidas para a Delegacia de Polícia Civil da cidade.

De acordo com alguns moradores que já fizeram contato com a nossa redação, os Policiais estiveram na região de Tavares, no centro em outros bairros do município. O alvo da Polícia são casas de vereadores, residências de secretários municipais e de funcionários que trabalham na comissão de licitações da prefeitura municipal.

Vereador Aladir

Vereador Aladir

Em Pedro Leopoldo um prédio onde supostamente mora uma mulher “conhecida” de um vereador de Confins também foi alvo dos investigadores nesta manhã, os Policiais chegaram cedo ao apartamento localizado à Rua Comendador Antônio Alves, a mulher não foi encontrada, mas os investigadores conseguiram entrar no apartamento em busca de documentos e objetos.

Um morador de Confins comemora a ação da Polícia na cidade, “a operação caça-ratos está de volta, aqui amanheceu tomado de Polícia, eles estão por toda parte”, comentou o cidadão que presenciou as buscas na casa de um vereador.

CASO ALADIR

Desde o dia 29 de setembro a Polícia Civil de Confins apura uma suposta participação do vereador Aladir José Pessoa de Souza, de 48 anos, nas licitações que ocorriam na cidade. O ex-presidente da Câmara Municipal é acusado de influenciar para afastar os licitantes e favorecer sua empresa no certame. Aladir chegou a ser preso, mas foi libertado dias depois da prisão.

NOTA DA POLÍCIA CIVIL

Delegado Dr. Jonas Tomazi

Delegado Dr. Jonas Tomazi

A Polícia Civil deflagra mega operação para desarticular organização criminosa envolvida em fraudes em licitações, lavagem de dinheiro, falsificação de documentos e corrupção. Esta é a sequência das duas operações anteriores que revelaram a presença de um esquema organizado na cidade de Confins e região envolvendo pessoas ligadas ao Vereador Aladir, preso na primeira operação.

O objetivo da Polícia Civil é cumprir 24 mandados de busca e apreensão e diversos mandados de prisão preventiva e temporária, que serão divulgados no final da operação.

A mega operação está sendo deflagrada simultaneamente nos municípios de Confins, Vespasiano, Sete Lagoas, Santa Luzia e Belo Horizonte, e conta com a presença de 115 Policiais Civis, incluindo Policiais de delegacias especializadas, do Setor de Inteligência, do Laboratório De Combate a Lavagem de Dinheiro e de toda a região metropolitana.

Delegacia de Confins

Delegacia de Confins

O Delegado de Polícia Civil, Dr. Jonas Tomazi, esclarece que a operação ocorre justamente no dia INTERNACIONAL DE COMBATE À CORRUPÇÃO (09/12/14) e tem por objetivo, além de esclarecer os crimes investigados, mostrar para a sociedade a importância da investigação e repressão à criminalidade do colarinho branco. Criminalidade essa que é responsável pelo desvio do dinheiro público e consequente má prestação dos serviços básicos à sociedade, como educação, saúde e segurança.

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