DIRETOR DO PA CENTRAL ESCLARECE SOBRE O ATENDIMENTO NA UNIDADE

POPULAÇÃO PRECISA ENTENDER COMO FUNCIONA UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO

Reportagem: Luciana Gonçalves / Fotos: Pacheco de Souza

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PA Central de Pedro Leopoldo

Dr. João Henrique – Clínico Cirurgião e diretor técnico do PA Central de Pedro Leopoldo falou à nossa equipe e tentou explicar um pouco sobre atendimento no PA Central.  O médico explicou sobre o funcionamento da unidade, os objetivos, quais são os casos atendidos, entre outros assuntos. Segundo ele a unidade do PA Central é basicamente para atender urgência e emergência. O atendimento é direcionado de acordo com o “Protocolo de Manchester” que é usado para orientar o paciente em cores para ser atendido, por nível de gravidade. As vezes o paciente chega pensando que vai ser atendido rápido e acaba ficando impaciente com a demora no atendimento, mas o protocolo precisa ser seguido. Na triagem inicial um enfermeiro tem uma conversa com o paciente e a partir daí é feita a classificação de risco dele. Um paciente muito grave provavelmente já é atendido, encaminhado direto para a sala de emergência, nem passa pela triagem. As pessoas precisam se conscientizar que o objetivo da unidade é pronto atendimento, atendimento de urgência e emergência, não se pode deixar de atender uma emergência para atender um caso simples. Atendimentos secundários até são feitos, mas sempre respeitando a prioridade. Muitos ficam bravos, brigam e acabam até desacatando os funcionários por causa disso.

Hoje as pessoas preferem ir direto ao PA invés de procurar um ESF – Estratégia de Saúde da Família. Isso deve principalmente porque embora os ESF’s tenham médicos geralmente há número limitado de atendimento o que pode acarretar no não atendimento do paciente que acaba indo para o PA. Muitas vezes chegam casos que não são urgentes, como uma coceira na pele, por exemplo, são casos mais simples que devem e precisam serem resolvidos nos ESF’s, até porque o PA é um local até difícil de se estar pois, os pacientes podem ficar expostos a uma série de coisas: pacientes infectados, infartados, esfaqueados, baleados, com dores. E Também não é feito diagnóstico, por exemplo: um paciente que chega e afirma estar com uma dor de cabeça a três meses, vai ser tratada a dor naquele momento, será ministrado um medicamento para aliviar a dor e talvez até encaminhá-lo a um ambulatório de neurologia para tentar o diagnóstico mas o estudo do caso para saber o que causa essa dor, o acompanhamento, tem que ser feito no ESF.

Sobre o do atestado médico, ele só é dado a quem realmente precisa, se for um atendimento de urgência sim, não se pode generalizar, sempre haverá uma avaliação para determinar se a pessoa vai precisar de atestado ou não, independente se trabalha, se a empresa exige, sabe-se que são casos complicados mas no PA só é dado atestado para quem está com a saúde realmente comprometida, não pelo simples fato de ter comparecido na unidade.

A Central de Leitos também é um problema que enfrentado pela unidade, a transferência dos pacientes para outros hospitais depende da Central para autorizar a vaga, não tem jeito, por mais que se explique os casos, a gravidade do paciente, a necessidade para o médico avaliador da Central, tem que aguardar a liberação da vaga. É preciso compreender que Pedro Leopoldo, assim como várias outros municípios não possuem esses leitos próprios e dependem da Central.

 

 

FALTAM MÉDICOS E ENFERMEIROS NO ESF DA “LUA”

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A INFORMAÇÃO É QUE O ÚNICO MÉDICO QUE ATENDE NO LOCAL ESTÁ DE ATESTADO E AS ENFERMEIRAS ESTÃO DE FÉRIAS.

Reportagem: Luciana Gonçalves / Fotos: Pacheco de Souza

Cartaz informa falta de médico na quintas-feiras

Cartaz informa falta de médico na quintas-feiras

A equipe do MIX NOTÍCIAS entrevistou na manhã de hoje o sr. Sebastião Márcio Gomes, morador do bairro Teotônio Batista em Pedro Leopoldo, que ficou chocado com a situação ao se dirigir ao posto de saúde do bairro nesta terça-feira (21) por volta das 09h30 e não encontrar médico. Segundo ele, ao chegar ao local encontrou apenas duas placas informando que o único médico que atende todo o bairro está de atestado e as enfermeiras estão de férias.

“Não pude ser atendido, precisava mostrar o resultado de um raio X porém apenas fui informado que atendimento só no mês que vem, em fevereiro, mas não marcaram nem a data. Nas placas estavam escrito que a partir de hoje não teremos médico por estar de atestado e as enfermeiras estão de férias, não havia nada informando quando será a volta” informa. Sebastião está com problemas no fêmur e no joelho e precisa saber o resultado do exame para ver se continua o tratamento e como deve proceder. Ele deixa um recado para a Secretária de Saúde: “Entrem diretamente no Ministério da Saúde e façam esta reclamação, pois, existem pessoas aqui que não conseguem nem andar, não podem se deslocar. É um absurdo um bairro populoso como este sem médico, e não tem nem uma ambulância. É preciso tomar providências, se um sai de férias, que se coloquem substituto”.

Outro cartaz fala de médica de atestado e enfermeiras de férias

Outro cartaz fala de médica de atestado e enfermeiras de férias

O morador afirma ainda que a sugestão recebida foi para procurar o Posto I ou o PA da Lagoa de Santo Antônio, perto do Campo do Ideal.  Ainda de acordo com o morador, enquanto ele estava lá chegou também um outro homem com problemas na perna e na boca solicitando com urgência um medicamento pois seu estado era grave, mas não foi providenciado nada para ele, nem uma ambulância que pudesse levá-lo para outra unidade.

O OUTRO LADO

Nossa equipe foi informada pela assessoria de comunicação da Prefeitura Municipal que o médico Cubano, recém chegado à unidade de saúde do bairro, irá atender no período em que a médica estiver de atestado.

Atualizado dia 23 de janeiro as 09h30.

 

MORADORES COBRAM “ENVOLVIMENTO” NA SAÚDE

POPULAÇÃO DO BAIRRO MAGALHÃES SE REUNIIU NOITE PASSADA COM A COORDENAÇÃO DO ESF PARA REIVINDICAR MELHOR ATENDIMENTO NO POSTO DO BAIRRO

Reportagem e foto: Pacheco de Souza

As Coordenadores Márcia Lobato e Virgínia escutam atentamente cada morador do bairro.

As Coordenadores Márcia Lobato e Virgínia escutam atentamente cada morador do bairro.

Cerca de 20 moradores do bairro Magalhães em Pedro Leopoldo se reuniram com as Coordenadoras do ESF – Estratégia de Saúde da Família para reivindicar melhor atendimento no Posto de Saúde do bairro. De acordo com os moradores que falaram por quase três horas, falta “envolvimento e vínculo” da coordenação com os pacientes que moram no bairro.

A Coordenadora do ESF, Márcia Lobato Martins, acompanhada da enfermeira Virgínia Silva Pereira, ouviu atentamente cada morador, anotou as reivindicações e prometeu apurar todas as denúncias, além de atender as reivindicações dentro das possibilidades da Secretaria Municipal de Saúde.

A reportagem do Portal Mix Notícias e Rádio PL FM acompanhou com EXCLUSIVIDADE a reunião que foi realizada no Salão da Igreja de Nossa Senhora de Fátima.

Cerca de 20 moradores participaram da reunião.

Cerca de 20 moradores participaram da reunião.

VEJA ALGUMAS DAS REIVINDICAÇÕES FEITAS:

1 – Falta envolvimento da coordenação com a equipe do ESF.

2 – Exames demoram cerca de três meses para serem entregues.

3 – Grupos de hipertensos e diabéticos não se reúnem mais.

4 – Algumas casas do bairro não tem visita do médico de família e ou, em alguns casos, da agente de saúde.

Aproximadamente 20 reivindicações foram feitas às coordenadoras do ESF, mas não foram somente críticas ou reivindicações, um morador do bairro fez questão de elogiar a médica que trabalha na unidade. “A médica me disse que não trabalha com remédios, ela gosta é de exames, se não fosse pela dedicação dela eu não estaria fazendo o tratamento que estou fazendo hoje”, comentou o morador Antônio Geraldo.

SOLUÇÃO

A médica Márcia Lobato, Coordenadora Chefe do ESF prometeu já para a próxima semana uma solução imediata que visa diagnosticar os problemas apontados pelos moradores. “Sentimos que exige da nossa parte um acompanhamento mais próximo da equipe do ESF do bairro, por isso, para que tenha uma organização mais intensa das ações rotineiras, a presença da Coordenadora Virgínia durante um período no local de trabalho dessa equipe será fundamental para apontar o que de fato vem ocorrendo e assim ajudar na organização interna do ESF”, disse.

Acompanhe na Rádio PL FM daqui a pouco às 11h as entrevistas com os moradores, com a equipe da secretaria de saúde e com o presidente da Associação de Moradores.

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