Ex-funcionários da Fábrica de Tecidos de PL devem ir ao TJ/MG buscar respostas sobre processos

Trabalhadores da Massa Falida Companhia Industrial Belo Horizonte revelam que ainda restam 40% de acerto a receber e não há um posicionamento sobre quando o dinheiro vai sair

Reportagem e foto: Pacheco de Souza

Luciana Ferreira / Foto arquivo pessoal

Uma ex-funcionária da Massa Falida da Companhia Industrial Belo Horizonte, Luciana Ferreira, moradora da cidade de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, está convocando a todos os trabalhadores da antiga fábrica de tecidos de Pedro Leopoldo e região, para se unirem a fim de buscar respostas sobre os processos em tramitação no Tribunal de Justiça de Minas.

Segundo Luciana, cerca de 8 mil trabalhadores da massa falida devem ser beneficiados ao final do processo com o recebimento dos valores já depositados em juízo, mas ela reclama que a Justiça Mineira ainda não determinou uma data para este pagamento. “Quando eu trabalhei na Companhia Industrial Belo Horizonte foram os melhores anos da minha vida”, comentou Luciana durante entrevista à Rádio PL FM nesta sexta-feira (16).

Luciana acrescentou que está convocando os antigos trabalhadores da região para uma visita à Sede do Tribunal de Justiça de Minas, na Capital Mineira. “Essa visita deve acontecer na próxima quarta-feira (21), mas ainda estamos organizando um ônibus para fazer o transporte do pessoal, muitos não tem nem condições de pagar a passagem. Peço que as pessoas interessadas liguem para os meus contatos e confirme a presença, pois será importante para saber quantas pessoas vão e qual o tamanho do ônibus a ser fretado. Só com a união de todos vamos alcançar essa vitória”, finalizou.

Fábrica de Tecidos funcionava na rua São Paulo, no centro da cidade

Os contatos de Luciana Ferreira são: (31) 98654-7616 ou 3625-9560.

Cláudia Moreira, moradora de Pedro Leopoldo, também revela sua preocupação com a falta de informação. “Ano passado pediram para os trabalhadores atualizarem os dados, mas eu ligo para o meu advogado e ele sempre fala que ainda não tem uma posição. Desde de 1992 que esse processo está rolando”, acrescentou a pedroleopoldense.

A nossa equipe está apurando junto ao Tribunal de Justiça de Minas mais informações sobre o processo e assim que tivermos um posicionamento do órgão vamos atualizar a reportagem.