A FPL recebe nesta segunda-feira, 17/3, às 14 horas, o consultor credenciado pelo Sebrae-MG, em Ecossistemas de Cooperação e Inovação, Luiz Fernando Gelape. Junto a ele, estarão se reunindo representantes da faculdade, Prefeitura e empresariado da região, ou seja, os atores que vão compor o Ecossistema de Cooperação e Inovação que está sendo gestado na FPL. Gelape é especialista no desenvolvimento de ambientes e ecossistemas de inovação, com centenas de projetos executados por todas as regiões do país e será um apoio fundamental para os estudos de viabilidade técnica, econômica e comercial e obtenção de recursos junto a órgãos de fomento.
Este primeiro contato terá dois momentos. Da primeira reunião, sairá, segundo o diretor da FPL, Eduardo Nassif, o embrião da equipe que estará à frente do plano de trabalho a ser iniciado em um segundo encontro, no dia 19. “Definiremos as ações, os papéis e responsabilidades de cada um nesta orquestração para iniciar os trabalhos do nosso Ecossistema de Cooperação e Inovação”, anunciou Nassif. Segundo o diretor, este é o primeiro grande passo de um projeto que irá promover desenvolvimento, inovação e capacitação para o vetor norte.
“Nesta reunião no dia 17, vamos alinhar os conceitos do Ecossistema de Cooperação e Inovação com os representantes das empresas participantes, os representantes do setor público, do setor acadêmico e da sociedade civil organizada para que, no dia 19, já possamos estabelecer um plano de ação inicial. Não é um trabalho fácil, mas as cidades que conseguiram seguir adiante e implantar seu Ecossistema de Cooperação e Inovação, deram um expressivo salto de crescimento, gerando oportunidades e criando empregos de alto valor agregado”, explicou Nassif.
Um Ecossistema de Cooperação e Inovação é um ambiente que reúne diferentes atores, recursos e condições que promovem a criação, desenvolvimento e disseminação de novas ideias, produtos, serviços e processos. Ele é composto por uma rede de organizações e indivíduos que interagem de maneira colaborativa para impulsionar a inovação em uma determinada região, setor ou contexto.
O evento na Faculdade de Pedro Leopoldo está programado para começar às 14 horas.
Fóruns de escuta em microrregiões do estado com Produtores e demais agentes de patrimônio, encontros, debates e reflexões sobre os saberes que cercam o bem cultural.
Ilustração
Reportagem: Pacheco de Souza
Os primeiros fóruns do projeto “Promoção dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal – Patrimônio Cultural Brasileiro” terão início ainda neste mês de março, oferecendo um espaço de diálogo e valorização das tradições que envolvem a produção desse bem cultural. Os quatro primeiros encontros serão realizados em Santa Bárbara (18/3), na microrregião de Entre Serras da Piedade ao Caraça; Cruzeiro da Fortaleza (31/3), no Cerrado; em Serra do Salitre (1º/4), na microrregião de mesmo nome; e em Uberlândia (3/4), no Triângulo Mineiro.
Ao todo, serão dez encontros regionais, envolvendo produtores, instituições, comerciantes e demais atores da cadeia produtiva do Queijo Minas Artesanal nas microrregiões caracterizadas pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG), que presta apoio técnico à iniciativa. A participação nos fóruns é gratuita e não precisa de inscrição.
O projeto é uma realização do Instituto Periférico, a partir de recursos contemplados via Plataforma Semente | Cemais por meio do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em parceria com a Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de Minas Gerais, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Associação Mineira do Queijo Artesanal (Amiqueijo).
O principal objetivo do projeto é fortalecer a política de patrimônio cultural já desenvolvida no âmbito federal, pelo Iphan, e pelo estado, via Iepha-MG. Os fóruns de escuta e discussão são momentos importantes para que os detentores de saber se manifestem diante das oportunidades e desafios que cercam os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal como bem cultural, especialmente após o reconhecimento pela Unesco, em dezembro de 2024, como patrimônio também da humanidade. Além dos dois órgãos de patrimônio, também estarão presentes representantes da Emater-MG, das associações de produtores de cada microrregião e parceiros locais como prefeituras e outras entidades.
Este espaço de debate é fundamental para a troca de experiências entre produtores, que poderão compartilhar suas expectativas para os próximos passos após o reconhecimento pela Unesco, além de valorizar e promover a riqueza cultural que cada microrregião oferece. O conhecimento e os saberes ancestrais associados à produção do Queijo Minas Artesanal são centrais não apenas para a identidade mineira, mas também para o desenvolvimento econômico das comunidades produtoras. O protagonismo dos produtores é crucial para o fortalecimento dos saberes que envolvem este patrimônio e as contribuições durante os fóruns são aguardadas com grande expectativa pelas instituições participantes.
Gabriela Santoro, diretora-presidente do Instituto Periférico, destaca a relevância das ações. “Buscamos valorizar, por meio dos fóruns, as técnicas que envolvem a produção do Queijo Minas Artesanal, enaltecendo os saberes seculares presentes na nossa cultura alimentar. Os fóruns representam uma oportunidade para todos os interessados neste bem cultural e a participação das comunidades será essencial para o sucesso dessa iniciativa que visa promover e preservar a rica tradição do estado de Minas Gerais”.
“Esse projeto, viabilizado pelo Semente, núcleo de projetos socioambientais que conecta o Ministério Público à sociedade, vai mobilizar os detentores dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal, fortalecer a autonomia das comunidades produtoras e valorizar essa tradição mineira em todo o Brasil”, afirma Carlos Eduardo Ferreira Pinto, promotor de Justiça.
Para Marcelo Mafra, coordenador de Patrimônio Histórico e Cultural do MPMG, “os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal representam um saber ancestral que preserva a tradição e fortalece a identidade cultural mineira. Assim, a difusão dos modos de fazer queijo minas artesanal, por meio de projetos como este, é essencial.”
“A Emater-MG aposta neste projeto para continuar a mobilização de produtores, lideranças e comunidades, que até agora foi fundamental para o reconhecimento dos modos de fazer como patrimônio imaterial. Hoje, participamos ativamente do processo de salvaguarda, fortalecendo políticas públicas, capacitando produtores e promovendo práticas sustentáveis”, destacou Otávio Maia, diretor-presidente da empresa.
O projeto
Com duração de um ano e encerramento previsto para setembro de 2025, o projeto envolve 110 municípios distribuídos entre as dez microrregiões produtoras de Queijo Minas Artesanal (Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Diamantina, Entre Serras da Piedade ao Caraça, Serra do Salitre, Serro, Triângulo Mineiro, Serras do Ibitipoca). Além dos fóruns, o projeto inclui a criação de um plano de comunicação eficaz, utilizando redes sociais e mídia impressa para aumentar a visibilidade dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal e sensibilizar a população sobre a sua importância.
Fóruns
Microrregião: Entre Serras da Piedade ao Caraça
Município: Santa Bárbara
Data: 18/3, terça-feira
Horário: 13h30 – 16h
Local: Auditório da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agropecuária – Parque Natural Municipal Recanto Verde – Rua Francisco Arcanjo de Souza Melo, 208 – Centro
Microrregião: Cerrado
Município: Cruzeiro da Fortaleza
Data: 31/3, segunda-feira
Horário: 13h – 15h
Local: Câmara Municipal – Praça do Santuário, 1373 – Centro
Microrregião: Serra do Salitre
Município: Serra do Salitre
Data: 1/4, terça-feira
Horário: 13h – 15h
Local: Escola Municipal Nelson Braga – Povoado de Catulés, S/N, Casa – Área Rural
Microrregião: Triângulo Mineiro
Município: Uberlândia
Data: 3/4, quinta-feira
Horário: 13h30 – 16h
Local: Parque de Exposições Camaru, durante a Femec 2025 – Feira do Agronegócio Mineiro | Av. Juracy Junqueira Rezende, nº 100 – Pampulha
Estado encerrou fevereiro com US$ 2,9 bilhões em exportações
Reportagem: Pacheco de Souza
As exportações mineiras totalizaram US$ 2,9 bilhões em fevereiro deste ano, com superávit de 1,5 bilhão na balança comercial. No período, as importações totalizaram US$ 1,4 bilhões, representando um aumento de 24,2%, frente ao mesmo mês em 2024.
Em fevereiro, o estado foi o segundo maior exportador do Brasil, contribuindo com 12,7% das exportações brasileiras, atrás apenas de São Paulo (20,5%), além de ter se mantido como o quinto principal estado importador, sendo responsável por 6% do volume nacional.
Considerando o fluxo comercial, isto é, a soma das operações de importação e exportação, Minas Gerais contabilizou US$ 4,3 bilhões, o segundo maior do país, mesmo com a baixa de 1,5%, em comparação a fevereiro do ano anterior.
Segundo os dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Minas continua se destacando nas vendas internacionais de produtos como minérios de ferro e seus concentrados (27,8%); café (26,8%); ouro (7,2%); ferro-ligas (5,0%) e carnes de animais da espécie bovina (2,9%).
“Nos dois primeiros meses do ano, Minas já exportou US$ 6 bilhões e registrou superávit total de US$ 3,1 bilhões. E é importante observar que, assim como no ano passado, o agro mineiro vem se destacando, o que reforça não só o compromisso dessa gestão do Governo de Minas com o comércio exterior, mas com a diversificação da nossa economia”, afirma a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Mila Corrêa da Costa.
Imagem da cidade de Conceição do Mato Dentro
Destinos das exportações
Entre os 232 municípios mineiros que exportaram no período, se destacaram: Varginha (7%); Conceição do Mato Dentro (5,8%); Paracatu (5,6%); Nova Lima (5,1%) e Araxá (5,1%).
Minas também alcançou 147 mercados com as vendas internacionais, sendo os principais países compradores: China (33,2%); Estados Unidos (11,6%); Canadá (5,4%); Argentina (4,9%) e Japão (4,2%).
Em fevereiro, o estado também ampliou suas exportações para parceiros comerciais, como o Canadá, com crescimento de 123,4% (US$ 86,3 milhões).
Produtos importados
As principais mercadorias importadas foram: partes e acessórios para veículos automóveis (3,7%); automóveis de passageiros (3,7%); compostos heterocíclicos — produtos químicos orgânicos (2,4%) –; medicamentos (2,2%); instrumentos e aparelhos para medicina, cirurgia, odontologia e veterinária (1,9%).
Dentre os 207 municípios importadores, as cidades que se destacaram foram: Extrema (13,8%); Betim (12,6%); Uberaba (7,4%); Contagem (6,3%) e Pouso Alegre (5,9%).
Fonte: Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico
Saiba cinco dicas que podem evitar problemas durante o mês do carnaval
Reportagem: Pacheco de Souza / Foto: Ilustrativa
O Carnaval é uma das maiores comemorações no Brasil. A tradição dos blocos de rua é marcada pela criatividade e alegria, algo que o brasileiro tem de sobra. No entanto, essa época também registra diversos acidentes elétricos, alguns com consequências fatais.
Segundo um levantamento do Instituto de Defesa dos Consumidores (Idec), entre 2009 e agosto de 2024, foram registradas cerca de 36 mil ocorrências envolvendo fiações da rede elétrica e de telecomunicações, resultando em mais de 4 mil mortes. Muitos desses acidentes ocorrem durante grandes eventos, como o Carnaval.
Para garantir que a diversão aconteça sem riscos, o engenheiro elétrico Carlos Reinaldo Batista Santos, gerente de operações da IBRAC (Indústria Brasileira de Condutores Elétricos), alerta sobre os principais perigos envolvendo eletricidade e como evitá-los.
“Um dos riscos durante o Carnaval é o uso de serpentinas e confetes metálicos, que em contato com a rede elétrica, podem causar curtos-circuitos e choques graves. Além disso, talvez as pessoas não saibam, mas aquele spray de espuma, que parece inofensivo, contém substâncias condutoras de eletricidade, o que também pode provocar acidentes”, explica Carlos Reinaldo.
Outro perigo frequente é a colisão de trios elétricos com postes, o que pode resultar na queda de fios energizados no chão. Acidentes de trânsito e temporais também podem derrubar cabos de energia. Se um fio cair sobre um veículo após uma colisão, a recomendação é acionar imediatamente a concessionária de energia ou o Corpo de Bombeiros e permanecer dentro do carro – que é projetado para não conduzir eletricidade para o seu interior. Sair do veículo sem os cuidados adequados pode resultar em choques graves e colocar a vida em risco.
Além disso, nessa época do ano, muitos ambulantes montam barraquinhas irregulares, sem aprovação da prefeitura, e fazem instalações elétricas improvisadas. Isso pode sobrecarregar a rede e aumentar o risco de curtos-circuitos e incêndios.
Por outro lado, nem todos gostam da agitação do Carnaval. Muitos brasileiros aproveitam o feriado para descansar em casa, chácaras ou sítios. No entanto, ambientes residenciais e rurais também apresentam riscos elétricos, como ligações irregulares, fios desencapados e o uso de equipamentos elétricos próximos à água. Por isso, também é importante ficar atento.
“O Carnaval é um momento de alegria e celebração, mas a segurança deve estar sempre em primeiro lugar. Seja na folia ou no descanso, é fundamental ter cuidado com a eletricidade e garantir que essa festa aconteça sem riscos”, alerta Carlos Reinaldo Batista Santos, gerente de operações da IBRAC.
Veja cinco dicas para evitar acidentes elétricos durante a folia:
● Evite serpentinas, sprays e confetes metálicos perto da rede elétrica.
● Não toque em fios caídos.
● Evite ficar próximo de instalações elétricas improvisadas.
● Evite sobrecarregar as tomadas.
● Compartilhe essas dicas de segurança com amigos e familiares.
Sobre a IBRAC
Especializada na produção de fios e cabos elétricos para vários segmentos de atividade, a IBRAC – Indústria Brasileira de Condutores – foi constituída em 2022 por profissionais experientes do mercado. Com clientes em todo o Brasil e no Mercosul, a IBRAC atende a todas às especificações e normas de segurança e qualidade exigidas, o que inclui certificações internacionais como ISO 9000 e BVQI, além dos selos eureciclo e I-REC, que comprovam o compromisso da empresa com as práticas sustentáveis.
O Coronel Alberto Luiz, Secretário de Segurança Pública de Pedro Leopoldo, visitou o local nesta quinta-feira (20)
Reportagem e fotos: Pacheco de Souza
Nessa quarta-feira (19), o Portal Mix Notícias e a Rádio Atividade FM postaram em suas redes sociais um vídeo mostrando a confusão no trânsito na hora de entrada e saída dos alunos da Escola Municipal Heitor Cláudio de Sales, na Região Norte de Pedro Leopoldo. O vídeo em nossa página no Instagram já tem quase 10 mil visualizações Nas imagens é possível ver carros estacionados de ambos os lados da Rua Guilhermina Augusta Vieira, além de montes de entulhos, troncos de árvores cortados por recolher e pedestres indo de um lado para o outro da via. A rua também é acesso para o bairro São Pedro, ou seja, há motoristas no trânsito que não estão indo para a escola.
A nossa equipe sugeriu bom-senso dos condutores para que seja possível encontrar o caminho correto e melhorar o trânsito no local. A reportagem reforça o pedido que os pedestres andem na calçada quando possível, que os carros estacionem apenas de um lado da via e não parem em fila dupla, além de respeitar as leis de trânsito e evitem estacionar no local destinado ao transporte escolar.
O outro lado
Sensibilizado com as imagens, o Coronel Alberto Luiz – Secretário de Segurança Pública do Município, visitou o local nesta quinta-feira (20) e comunicou que haverá investimentos do Governo Municipal no local com o objetivo de melhorar as condições de trafegabilidade. “Estivemos hoje (20/02), quinta-feira, nas proximidades da Escola Heitor Cláudio de Sales, Rua Guilhermina Augusto Vieira, esquina com a Rua Vereador Magno Claret. Fizemos a avaliação do local quanto ao fluxo de veículos, por ocasião, de entrada e saída de alunos e, consequentemente, a situação de congestionamento que é provocado no local. Vamos solicitar a Secretaria de Obras limpeza de entulhos e “toras” que estão na via, bem como conversamos com a Diretora, pois, faremos um teste em propor nova sinalização viária no local, a fim de atender ao embarque e desembarque de Vans e ônibus Escolares, bem como a parada para desembarque de alunos em veículos particulares. A presença da Guarda Civil e Agentes de TransPL também foi ajustada, com fins de atender à educação para a melhor fluidez do tráfego no local. Buscaremos envidar esforços para resolver o problema no local”, informou o Secretário de Segurança Pública de Pedro Leopoldo.
O Comandante da 11ª Companhia Independente de Pedro Leopoldo, Tenente-Coronel Bastos, recepcionou alguns membros do Conselho Tutelar da cidade em seu gabinete nessa terça-feira (18). Estavam presentes as Conselheiras Elda Alvarenga, Lorrane, Isabel Cristina e o Conselheiro Renato Perdigão. A visita de cortesia feita ao novo comandante da PMMG no município, visa fortalecer os laços de parceria entre as instituições e o trabalho conjunto na Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes.
O Tenente-Coronel Bastos, cidadão nascido e criado no Município, acabou de assumir o Comando da 11ª Companhia da PMMG. Ele é o responsável por fazer o planejamento da segurança nas cidades de Pedro Leopoldo, Matozinhos, Prudente de Morais e Capim Branco. Bastos assumiu oficialmente o comando da unidade na semana passada, em cerimônia realizada na sede da 19ª Região de Polícia Militar, localizada em Sete Lagoas.
O juiz Paulo Sérgio Tinoco Neris, da 1ª Unidade Jurisdicional da Fazenda Pública do Juizado Especial da Comarca de Belo Horizonte, condenou a Prefeitura da Capital mineira a fornecer a uma mulher de 32 anos a aplicação de três doses de vacina contra HPV, por via intramuscular profunda, sob pena de bloqueio do valor correspondente aos medicamentos, independentemente de outras sanções que venham a ser necessárias em eventual execução.
A decisão confirma concessão de medida liminar de antecipação de tutela determinada pelo magistrado em outubro de 2024, sob o fundamento de que ficaram demonstrados o perigo de dano irreparável à parte, que se traduz na urgência da prestação jurisdicional, e a verossimilhança das alegações iniciais, consistente na plausibilidade do direito alegado.
De acordo com o juiz Paulo Sérgio Neris, a paciente comprovou que é portadora de doença que eleva o risco de contrair câncer de colo de útero. Ela vem sendo acompanhada por uma ginecologista oncológica, que prescreveu o tratamento por meio de vacina contra HPV como forma preventiva, pelo estágio das lesões que apresenta.
O magistrado ponderou que pessoas que necessitam de tratamento de saúde e não têm condições financeiras para custeá-lo “não podem se submeter ao prazo de tramitação de um processo, a fim de obterem a prestação jurisdicional que perseguem, sob pena de ameaçarem sua própria saúde e vida, bens maiores tutelados” pela Constituição Federal.
Na sentença, o juiz destacou que a paciente apresentou relatórios de especialistas e outros documentos médicos, confirmando que a vacina é a mais indicada para o quadro clínico da mulher, tendo em vista que ela se submeteu a outras terapias, sem sucesso. As provas dos autos também indicam que ela tem alto potencial de desenvolver um câncer invasivo, sendo necessário tomar medidas de forma rápida.
“Caberia ao réu, com efeito, comprovar em juízo a existência de outras terapias alternativas eficazes ao tratamento específico da parte autora, ante as suas peculiaridades, o que, todavia, não foi feito, não se desincumbindo os demandados, pois, de seu ônus previsto no artigo 373, II do CPC/15, eis que deixaram de desconstituir as alegações iniciais”, afirmou.
O juiz Paulo Sérgio Tinoco Neris ponderou, ainda, que, pelo fato de a paciente estar realizando um tratamento contínuo, a receita médica atualizada pode ficar retida, pois ela poderá obter outra quando comparecer à consulta médica para avaliar seu estado clínico. “Contudo, a apresentação e retenção não pode se dar em período inferior a seis meses, sob pena de penalizarmos a parte autora, já debilitada, com idas mensais ao consultório médico”, concluiu.
Assim, ele determinou o fornecimento do insumo, sob pena de bloqueio via Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário (Sisbajud), por sequestro, em valor correspondente aos medicamentos, independentemente de outras sanções que venham a ser necessárias em eventual execução.
Cantora esteve na Praia do Futuro, em Fortaleza, fazendo ação com os fãs
Reportagem: Pacheco de Souza / Foto: Divulgação
Quando você menos espera, Mari Fernandez ataca novamente! A cantora, uma das mais relevantes da atualidade, escolheu um jeito inusitado e divertido de divulgar sua nova faixa “Choro, Gelo e Gin” que faz parte do segundo volume do DVD “Ao Vivo no Rio de Janeiro”, lançado na última semana. Ela esteve na tarde desta terça-feira, no famoso “Chico Caranguejo” distribuindo sacolé, ou melhor geladinho de gin, para o público presente.
Sempre surpreendendo, a cantora fez questão de interagir com os fãs e colocar todo mundo para ouvir a nova música que tem todos os ingredientes necessários para ser um dos hits do carnaval 2025. Com menos de uma semana do lançamento, a canção já entrou para o Top 200 do Spotify. Na véspera de completar mais um ano de vida, Mari Fernandez aproveitou o momento para dar um start nas comemorações do seu aniversário.
“Nesse calorão, nada melhor do que um geladinho para refrescar, melhor ainda se for o da Mari Fernandez. Não tinha maneira melhor de divulgar essa música com meus fãs aqui de Fortaleza, nesse lugar especial, nesse dia lindo e tomando um sacolé de gin. É pancada! Só tenho a agradecer a galera que abraçou mais esse trabalho. Lançamento na quinta-feira passada e a música já é um sucesso”, comenta a cantora.
Sobre Mari Fernandez
Com apenas 23 anos e dois anos de carreira, Mari Fernandez já é considerada uma das grandes vozes femininas da música brasileira. Provando seu talento e versatilidade como cantora e compositora, ela soma mais de 12 milhões de ouvintes no Spotify, mais de 02 bilhões de visualizações no Youtube, mais de 03 Bilhões de streams nas plataformas de música e 10 Milhões de Seguidores nas redes sociais. Além disso, lançou também sua label “Mari Sem Fim”, que lotou estádios arrastando mais de 120 mil pessoas que curtiram essa experiência sem hora para terminar.
Considerada uma hitmaker, a artista já emplacou 11 músicas ao mesmo tempo nas principais paradas, sendo 08 delas faixas do seu primeiro audiovisual “Mari Fernandez Ao Vivo Em Fortaleza”. O álbum ficou em primeiro lugar no Deezer e Mari foi a segunda artista mais ouvida no stream. Seus hits já ultrapassaram fronteiras chegando a mais de 150 países. No início de 2023, a cantora fez sua primeira turnê internacional nos EUA e gravou seu segundo DVD “Ao Vivo em São Paulo”.
Empresas de energia são responsáveis em caso de queima de equipamento por variações abruptas de voltagem.
Fonte: Procon Assembléia / Imagem ilustrativa
Raios e trovoadas provocam instabilidade na rede elétrica e muitas vezes equipamentos conectados à tomada são afetados e chegam a queimar. Se isso acontecer em sua casa, saiba que a Resolução 1.000 da Agência Nacional de Energia Elétrica e o Código de Defesa do Consumidor garantem a você o direito ao ressarcimento por parte da concessionária de energia.
O coordenador do Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Marcelo Barbosa, orienta que o primeiro passo é entrar em contato com a empresa para formalizar a reclamação. Para isso, é necessário apresentar vários documentos, entre eles a nota fiscal do equipamento, provando assim que ele foi adquirido antes da ocorrência da queima. “Por isso é muito importante que o consumidor guarde todas as notas fiscais de seus produtos eletroeletrônicos não apenas durante o período de garantia, pois o prazo para pedir o ressarcimento à concessionária de energia elétrica é de cinco anos”, alerta Barbosa.
As demais informações que devem ser prestadas pelo consumidor são, entre outras: marca e modelo do equipamento danificado, data e horário prováveis da ocorrência do dano e canal de contato preferido, dentre os ofertados pela distribuidora.
“Ao registrar sua reclamação, o consumidor não deve se esquecer de exigir o protocolo”, lembra Barbosa, pois trata-se de uma prova de que o cliente tentou resolver a questão de forma amigável com a empresa.
A distribuidora terá então dez dias, contados a partir da data da solicitação do ressarcimento, para providenciar uma das seguintes ações: fazer verificação in loco do equipamento danificado (se for uma geladeira ou outro equipamento que armazene alimentos perecíveis ou medicamentos, o prazo é um dia útil); retirar o equipamento para análise ou; solicitar que o consumidor encaminhe o aparelho para uma oficina credenciada.
A seguir, a companhia tem mais 15 dias para informar se aceita ou não o pedido do consumidor. Esse prazo passa para 30 dias se a reclamação tiver sido feita após mais de 90 dias da data provável da ocorrência do dano elétrico. Caso o pedido seja autorizado, a empresa terá mais 20 dias para providenciar a reparação ou fazer o ressarcimento. No total, portanto, o prazo para que seja dada a solução ao problema não pode passar de 60 dias.
Perecíveis – O Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 22, determina que as concessionárias são obrigadas a “fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos”. Isso significa que as empresas devem arcar com os prejuízos ao consumidor caso a ausência prolongada no fornecimento de energia ou a queima da geladeira provoque, por exemplo, a deterioração de produtos alimentícios ou medicamentos nela armazenados.
O Procon Assembleia aconselha que, em caso de chuvas e trovoadas, o consumidor desplugue da tomada o máximo possível de aparelhos eletroeletrônicos. O risco da queima do equipamento não acontece no momento da queda da luz, e sim no seu retorno. A energia pode vir sob a forma de um pico de tensão mais alto que o limite suportado pelos aparelhos, provocando danos.
O Governo Federal promove nesta semana, de terça (11/2) a quinta-feira o Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas. O evento, coordenado pela Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República (SRI), ocupará o Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Em sua participação na abertura, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz um balanço da política contínua de diálogo com prefeitos e governadores de todos os partidos para apresentar e receber ideias. E deve também anunciar novas políticas do Governo Federal de interesse das cidades.
O objetivo do Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas é aproximar o Governo Federal dos municípios. E, desse modo, facilitar o acesso a informações essenciais, recursos e ferramentas voltados a gestores municipais e estaduais.
Além da SRI, participa da realização a Associação Brasileira de Municípios (ABM), com apoio da Confederação Nacional de Municípios (CNM) e Frente Nacional de Prefeitos (FNP). O patrocínio é dos Correios, Sebrae, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, com Serpro e Petrobras como parceiros institucionais.
Evandro Lott, prefeito de Guanhães, no Vale do Rio Doce
Serão mais de 170 atividades simultâneas distribuídas nos auditórios e salas do Centro de Convenções, envolvendo todos os ministérios e órgão públicos que têm ações nos municípios. Todas elas compostas de diretrizes federais e informações sobre os programas e recursos disponíveis, além de orientações técnicas, administrativas e financeiras. O enfrentamento das questões climáticas e eventos extremos e a aproximação institucional das prefeituras com ministérios e órgãos governamentais também integram as finalidades do encontro voltado a fortalecer o pacto federativo e a gestão municipal.
Eixos temáticos
Os brasileiros elegeram no ano passado 5.568 novos gestores para o mandato de 2025-2028. O Governo Federal entende que esse processo de transição é um momento crucial para a continuidade das políticas públicas e para o fortalecimento das parcerias com as cidades. Para esse amplo debate, a terceira edição do Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas, espera reunir mais de 20 mil pessoas.
O vice-prefeito de Senhora do Porto, na região do Vale do Rio Doce, está à caminho da Capital Federal. Lucas Taveira embarca no início desta tarde no aeroporto de Confins. Ele está acompanhado do prefeito de Guanhães, Evandro Lott, e do prefeito de Carmésia. Os novos administradores municipais pretendem buscar recursos que viabilizem a realização de obras nos municípios. A visita do trio ao Congresso Nacional para fazer contatos com Deputados e Senadores não está descartada.