Peixes Mortos: ONG Lagoa Viva cobra explicações sobre “Desastre Ambiental”

Reportagem: Pacheco de Souza / Imagem enviada por moradora

A ONG Lagoa Viva acompanha todas as denúncias que são feitas e também sempre verifica a situação da lagoa de Santo Antônio, na Região Norte de Pedro Leopoldo. De acordo com a ONG, a grande quantidade de lixo (garrafas, sacolas, dentre outros) na água e entorno da lagoa, pesca com tarrafas, que é proibido por lei municipal, a ligação de esgotos clandestinos ligados a rede pluvial, além de uma rede de esgoto institucionalmente construída dentro da lagoa, a grande quantidade de matéria orgânica em decomposição dentro da lagoa e o aumento das algas cianofíceas, que colorem as águas de verde são degradantes para a lagoa.

A ONG informa tem feito denúncias, buscado respostas e não vai se calar enquanto não surgirem respostas e ações dos órgãos responsáveis por cuidados com a lagoa. A instituição acompanha tudo que é denunciado e revela que qualquer informação sobre a Lagoa é importante, “pedimos que compartilhem entrando em contato conosco pelas redes socias da ONG”, sugeriu a professora Conceição Lima.

“Há dez anos temos trabalhado em prol da Lagoa de Santo Antônio e sempre tivemos receio que sérias consequências pudessem acontecer ao ecossistema da lagoa e lutamos muito para evitá-las. No dia 21/8 muito nos entristeceu ver aquela grande mortandade de peixes, estamos buscando os motivos desse desastre ambiental”, comentou a educadora que é Membro da ONG.

“Atualmente, existe o Programa de Revitalização da Lagoa de Santo Antônio iniciado em maio deste ano com um estudo da lagoa em vários aspectos. Os estudos estão sendo realizados por professores/pesquisadores do IGC da UFMG. Isso nos dá esperança, porque o conhecimento e a ciência vão nos fortalecer e encaminhar nossos passos. Precisamos nos fortalecer também como Sociedade Civil e para isso precisamos contar com o apoio da comunidade para ampliar nossa voz”, acrescentou.

Outra informação passada pela ONG é que foi pedido uma análise sobre a mortandade de peixes ao professor Frederico Lopes, do Instituto de Geociências da UFMG, breve o documento será divulgado.