Morador de Venda Nova é preso com drogas na mochila durante viagem

Reportagem: Pacheco de Souza / Foto enviada pela PMMG

Durante a realização de operação policial no km 229 da MGC 262, por volta das 18 horas de ontem (08/03), em Santa Bárbara, a Polícia Rodoviária Estadual abordou e fiscalizou um veículo Ford Ka conduzido pelo motorista identificado como Thiago. O condutor relatou que mora em Venda Nova, em Belo Horizonte e que trabalha com transporte de motocicletas e estaria levando um quadriciclo para a cidade de Santa Bárbara.

Desconfiados da atitude do suspeito os policiais realizaram busca pessoal e no interior do veículo. No banco traseiro, dentro de uma bolsa preta foram encontrados 21 (vinte e um) comprimidos de ecstasy. Questionado acerca dos entorpecentes o autor Thiago relatou que não faz uso de nenhuma substância entorpecente e que o ecstasy encontrado e a mochila é de um amigo que faz faculdade com ele em Belo Horizonte. Que o suposto amigo pediu para deixar a bolsa em seu veículo.

Diante dos fatos foi dada voz de prisão em flagrante ao autor Thiago sendo este encaminhado ileso até a delegacia de plantão de Itabira juntamente com os entorpecentes que foram apreendidos. O veículo foi liberado para o tio do autor devidamente qualificado.

Conceição do Mato Dentro: Polícia Civil prende suspeito de tentar matar a esposa

Reportagem: Pacheco de Souza / Foto: PCMG

Um homem de 36 anos, investigado por tentar matar a esposa, de 35, em Conceição do Mato Dentro, região Central do estado, foi preso preventivamente pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) nesta terça-feira (7/3).

O crime ocorreu no dia 19 do último mês, em uma comunidade quilombola localizada na zona rural do município. Evidências colhidas pela PCMG indicam que o homem teria chegado em casa embriagado e tentado ligar o som, mas foi interrompido pela esposa. Em seguida, o suspeito empurrou a mulher e, com uma espingarda, tentou atirar contra ela. Como a arma de fogo não funcionou, o investigado pegou uma faca, momento em que a vítima conseguiu se desprender dele e fugir com os filhos.

Após tomar conhecimento dos fatos, a Polícia Civil imediatamente solicitou uma medida protetiva em favor da mulher e pela ordem de prisão do suspeito, a qual foi cumprida hoje.

Após ser ouvido na delegacia, o investigado foi encaminhado ao sistema prisional.

Crea-MG identificou 684 irregularidades em obras de Pedro Leopoldo

O Conselho realizou 59.858 ações em todo o estado em 2022, um aumento de 14,7% em relação a 2021

Reportagem: Pacheco de Souza / Fonte: Crea-MG

Em 2022, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) realizou 59.858 ações de fiscalização em todo o estado, um aumento de 14,7% em relação a 2021. As ações resultaram em 28.562 autos de infração. A ausência de registro das empresas, faltas de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e de profissional legalmente habilitado foram as principais irregularidades encontradas. Em Pedro Leopoldo, foram realizadas 1.020 ações, com a identificação de 684 irregularidades. “A nossa atividade principal é combater o exercício ilegal das atividades técnicas, que coloca pessoas e patrimônio em risco”, destaca o presidente do Crea-MG, engenheiro civil Lucio Fernando Borges.

Em âmbito estadual, o índice de regularidade de empresas ligadas à engenharia, à agronomia e às geociências de Minas Gerais teve um aumento de 37% em 2022 em relação ao ano anterior. Dentre as ações do Crea-MG em 2021, foram verificadas quase 14 mil empresas sem o registro no Conselho, número que diminuiu para pouco mais de 10 mil no ano seguinte. “Ainda que a fiscalização seja por amostragem, esse cenário aponta para um aumento da percepção da importância da regularidade. Para além da segurança, a constância do ato de fiscalizar cria essa cultura da legalidade”, afirma Lucio. Segundo ele, ter uma empresa registrada e habilitada no Crea significa que as obras e os serviços prestados por ela são acompanhados por um responsável técnico, que estará preparado para aplicar as melhores práticas.

Como reflexo dessa fiscalização constante e assertiva, nos últimos cinco anos, o Crea-MG registrou um aumento de 38,6% das emissões de ART, que é o documento que formaliza, para efeitos legais, a responsabilidade do profissional pelo trabalho realizado por ele. Somente em 2022, foram emitidas mais de 800 mil ARTs, enquanto que em 2021 foram registradas quase 700 mil. “Isso é mais um indicador de que a fiscalização contínua gera maior segurança para a população, visto que as atividades estão sendo conduzidas por profissionais devidamente habilitados”, pontua Lucio.

Metodologia – Uma das diretrizes para a fiscalização deste ano é o fortalecimento do cruzamento de dados para obter maior eficiência na identificação das irregularidades. “Essa metodologia foi exitosa na identificação das empresas irregulares. A celebração de convênios com diversos órgãos públicos nos possibilitou analisar um grande número de dados e, consequentemente, apurar esses erros”, conta o gerente da Divisão de Fiscalização, engenheiro eletricista Nicolau Neder.

O Crea-MG verifica e fiscaliza o exercício e a atividade profissional da engenharia, da agronomia, da geologia, da geografia e da meteorologia, amparado pela Lei Federal 5.194/1966. A função do Conselho é defender a sociedade da prática ilegal das atividades técnicas, exigindo a participação declarada de profissionais legalmente habilitados, com conhecimento e atribuições específicas, na condução dos empreendimentos nestas áreas.

Mulheres que lideram forças de segurança se encontram com governador

Durante café com o chefe do Executivo mineiro, elas destacaram conquistas e desafios que ainda precisam superar

Reportagem: Pacheco de Souza / Fonte: Agência Minas

Às vésperas do Dia Internacional da Mulher, o governador Romeu Zema recebeu policiais, bombeiras e agentes das forças de segurança do estado para uma conversa sobre a posição da mulher em cargos de liderança em Minas Gerais. Durante um café na Cidade Administrativa de Minas Gerais, elas relataram suas experiências dentro das respectivas corporações, e a importância de ocuparem cada vez mais postos e virarem exemplo para mais profissionais competentes nas forças.

Primeira mulher a ocupar o cargo de chefe do Estado-Maior do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), a coronel Daniela Lopes Rocha da Costa faz questão de frisar como suas colegas estão se destacando cada vez mais. “Hoje, temos mulheres em todas as posições, de soldado a coronel, trabalhando como motoristas de viaturas de emergências, pilotas de aeronaves, nas buscas, atividades administrativas, evidenciando que o protagonismo das mulheres ocorre em todos os segmentos, basta que elas tenham oportunidade de exercer seu potencial”.

Ela estava na primeira turma que acabou com a exclusividade masculina no CBMMG, em 1993, e enaltece a relevância dessa representatividade exponencial. “Meu grande desejo é que todas as portas que foram abertas não se fechem, esse é o nosso papel”, acrescenta a chefe do Estado-Maior do CBMMG.

A importância de ter alguém como inspiração pode ser observada na composição de quadros de direção da Polícia Penal de Minas. Eliane Lopes Coelho é a única diretora de uma das 19 regionais do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG). “Espero que venham mais mulheres. É um desafio muito bom tanto na questão do aprendizado, quanto na aceitação das mulheres nos cargos comissionados, tenho a aceitação dos meus colegas”, conta. E a depender do exemplo que ela proporciona, a tendência é essa mesmo.

“Eu almejo alcançar a experiência dela, chegar no patamar que ela chegou, porque é um aprendizado diário, uma luta diária. A gente enfrenta alguns preconceitos, hoje em dia não tanto, mas temos suporte para poder conseguir vencê-los para poder mostrar que conseguimos ser tão boas ou melhores que os homens”, relata Kelly Cristina Nicolau, diretora-geral do Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto (CPFEP), maior instituição prisional feminina de Minas Gerais, uma das 57 mulheres em cargos de direção nas unidades prisionais do estado.

“Hoje temos mulheres nas nossas unidades ultra operacionais, operadoras aerotáticas, em unidades de elite, mas ainda com alguns preconceitos de nos entenderem como vinculadas a algum homem, como se os postos que ocupamos tivessem sido nos dados de presente por algum homem”, pontua a delegada Irene Franco, chefe-adjunta da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e interinamente no comando do órgão em que atua há 25 anos. “As mulheres que ocupam esses cargos de decisão na Polícia Civil o fazem em virtude de sua competência, de sua habilidade e dedicação irrestrita à Polícia Civil, e eu me incluo nesse grupo”, conclui.

Os avanços dos últimos anos tampouco passam despercebidos, como testemunha a 2º Sargento PM Danúbia Narciso Silva Tavares. “São muitos os desafios, na instituição e na nossa sociedade, Ainda existem alguns problemas, principalmente no sentido de se reafirmar naquela função, em que precisamos produzir e fazer a mais para provarmos que somos capazes. Mas na instituição não temos diferença salarial por gênero, só regulada pelo posto e pela graduação, nisso não temos do que reclamar”, afirma.

O governador mineiro acredita que as mulheres vão continuar ampliando a sua participação profissional e, inclusive, em áreas que eram praticamente inacessíveis no passado, e expressa satisfação em ver esses novos espaços cada vez mais ocupados por elas, garantindo assim uma maior diversidade que enriquece os ambientes de trabalho. “Quando se tem pessoas que pensam de forma igual, bastaria ter só uma pessoa. O que faz as coisas melhorarem é ter diversidade, visões diferentes, mais inovação e ir mais adiante”, analisa Romeu Zema.

Ele lembra ainda que a participação feminina cresceu em sua gestão de maneira espontânea, a partir de critérios que prezam pela competência. “Não foi uma política de governo, foi simplesmente porque o critério para montar a equipe tem sido o mérito, e não indicação política. E como a proporção na política ainda é bem maior entre homens, é natural que houvesse essa mudança. O que deixa claro que quando há meritocracia, as mulheres crescem muito mais”.

Saúde amplia atendimento a vítimas de violência sexual no estado

Esforços em torno de capacitação para o acolhimento, atenção humanizada e ampliação do acesso aos serviços clínicos integram ações

Neste Dia Internacional da Mulher (8/3), esforço da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) busca levar mais apoio às vítimas de violência sexual.    

Umas das ações vem de deliberação estadual, publicada em setembro do ano passado, que regulamentou o funcionamento dos serviços de saúde para o atendimento às vítimas de violência sexual e instituiu os hospitais de referência para garantir uma atenção humanizada a essas mulheres, ampliando o acesso e uma rede de atenção mais qualificada.   

O avanço representa alívio, acolhimento e, principalmente, ajuda especializada a todas as mulheres que sofrem com o crime que traz danos físicos, mentais e psicológicos, afetando à vítima e seu entorno.

A partir da Deliberação CIB-SUS/MG 3.939 também foi instituída a grade de referência hospitalar para os serviços da Rede de Atenção às Vítimas de Violência Sexual.  Com a medida, a maior parte do estado passou a contar com um serviço hospitalar de referência para compor a rede assistencial e eficaz para atendimento regionalizado às vítimas.

“Esse atendimento humanizado segue os preceitos do acolhimento e da escuta qualificada, respeito à dignidade, sigilo, privacidade e não discriminação, propiciando um ambiente de confiança e respeito às vítimas”, destaca Ellen Mendes Paschoal, referência técnica da Rede Materno Infantil da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Juiz de Fora. 

Conforme a última deliberação publicada, Minas Gerais tem 109 instituições hospitalares que fazem o acolhimento humanizado às vítimas de violência sexual, 12 delas localizadas no Triângulo Mineiro e Noroeste e que atendem mulheres de 87 municípios. Na região de Juiz de Fora são três instituições e na região de Varginha seis hospitais. 

Capilaridade

Pensando na amplitude do território, a SES-MG desenhou uma grade de referência e dividiu os estabelecimentos entre Tipo I e Tipo II.  “Nas microrregiões de São Gotardo, João Pinheiro e Patos de Minas, nós temos um hospital em cada microrregião como referência Tipo I. Na microrregião de Unaí, temos dois hospitais como referência Tipo II, que além desse leque de procedimentos oferecidos no Tipo I também faz interrupção de gestação em casos previstos em lei e é referência para todos os 33 municípios”, explica Maíra Lemos, coordenadora da Atenção à Saúde da Superintendência Regional de Saúde de Patos de Minas.

Maíra ressaltou também a articulação intersetorial. “Aqui em Patos de Minas existe um grupo de assistência às vítimas de violência doméstica, em especial às mulheres, que é o público mais vulnerável, e envolve entidades como o Ministério Público, judiciário, Polícia Civil e Polícia Militar, que reforçam a importância dessa rede de apoio à vítima de violência”.

Em Uberaba, vítimas de violência sexual podem ser atendidas no Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM), que tem portas abertas tanto para pacientes de Uberaba quanto de outros municípios em caso de necessidade de cuidados mais avançados. 

Lá, as vítimas recebem acolhimento psicológico, exames e profilaxias pós-exposição a infecções sexualmente transmissíveis e situações de abortamento legal. Também são feitos encaminhamentos para continuidade do tratamento como acompanhamento psicológico que, nesse caso, tanto pode ser feito na Unidade de Saúde de referência no território onde a vítima reside quanto no Centro de Atenção Integrado à Saúde da Mulher (Caism).

Menores

No caso de crianças e adolescentes, além do HC-UFTM, vítimas podem contar com o suporte do Centro de Atenção Psicossocial Infanto Juvenil (Caps I), referência no tratamento de problemas psicológicos graves, que trabalha em parceria com o Conselho Tutelar e Assistência Social. 
Além disso, visando proteger vítimas de violências continuadas, reincidentes, ou que envolvem também outros tipos de violência doméstica, o Centro Integrado da Mulher (CIM) é a referência. Thalita Miranda, assistente social do CIM, explica que “é oferecido acolhimento com suporte psicossocial, sempre integrado com outros órgãos de proteção, como a Delegacia da Mulher e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas)”.

Em Uberlândia, há 26 anos a Organização Não Governamental (ONG) SOS Mulher e Família atua no atendimento transversal quanto às questões sociais, psicológicas e jurídicas. A coordenadora da ONG, Suyane Rodrigues, reforça como é trabalhada a articulação com o SUS. 

“O nosso atendimento é gratuito, sigiloso e por livre demanda. No entanto, grande parte das mulheres chegam por indicação das enfermeiras das Unidades Básicas de Saúde e dos Centros de Atenção Psicossocial. Trabalhamos de forma articulada, pois as mulheres chegam adoecidas, não apenas emocionalmente, como também fisicamente. O atendimento delas deve ser facilitado dentro desta rede integrada”, concluiu Rodrigues.

Varginha

Vinte hospitais da área de abrangência da Superintendência Regional de Saúde de Varginha (SRS) são componentes do Valora Minas – que estabelece a Política de Atenção Hospitalar do Estado de Minas Gerais. Dentre estes, seis foram habilitados como instituições de referência para atendimento às vítimas de violência sexual no âmbito do SUS-MG. 

“Todas as instituições referenciadas estão preparadas para a coleta de vestígios, ou aguardando capacitação para tal pela Polícia Civil. Esse atendimento humanizado, integral e multidisciplinar às vítimas de violência sexual permite, além do acolhimento, atendimento clínico, profilaxia com antiretroviral, testagem rápida para IST/AIDS, anticoncepção de emergência, e, nas instituições tipo II e interrupção da gestação conforme previsto em lei”, ressalta Luciana Pereira, Referência Técnica da Saúde da Mulher, na SRS Varginha.

Mínimo de exposição

Na cidade de Varginha, mais de 95% do público que é vítima de violência sexual é composto de mulheres e crianças. Todavia, qualquer público que necessite receberá o atendimento disponível dentro da rede, pois todos os atores envolvidos estão aptos a acolher, notificar e encaminhar a vítima ao hospital de referência mais próximo. 

“Uma questão importantíssima no estabelecimento do fluxo foi a o fim da cultura de se ter o Instituto Médico Legal (IML) como ponto focal para coleta de vestígios, o que proporcionava uma exposição inadequada da vítima. Hoje, evita-se a revitimização com o direcionamento ao local correto para a execução do procedimento”, reforça Luciana. 

No caso do município de Varginha, ainda ficou estabelecido que, apesar de todos os atores envolvidos na rede estarem aptos para o acolhimento e direcionamento, nenhuma porta de entrada, senão o hospital de referência, fará o exame físico. Luciana ainda afirma que “todos os atores estão cientes de seus papéis e de sua importância para que a vítima tenha o mínimo de exposição e o máximo de segurança ao procurar ajuda após uma situação de violência”.

Juiz de Fora

Nos 37 municípios de abrangência da SRS Juiz de Fora, a porta de entrada para o atendimento de urgência à população das microrregiões de Juiz de Fora, Lima Duarte e São João Nepomuceno/Bicas é o Pronto Socorro do Hospital Mozart Teixeira. Já a microrregião de Santos Dumont está com o serviço de atendimento em fase de implantação, que é no Hospital de Misericórdia. Ainda na cidade de Juiz de Fora, para atendimento em casos de aborto, previstos em lei, o atendimento é realizado no Hospital Regional João Penido.

Andreia Lanziotti, supervisora da Saúde da Mulher e da Gestante do Departamento de Saúde da Mulher, Gestante, Criança e Adolescente do município de Juiz de Fora já atua há alguns anos e conhece bem a rotina de atendimento às vítimas. 

“A mulher vítima de violência sexual é atendida em um primeiro momento no HPS. Lá, ela passa pelo Protocolo de Atendimento ao Risco Biológico Ocupacional e Sexual, para exame e profilaxia. Em seguida, o atendimento ocorre no Departamento de Saúde da Mulher, para acompanhamento com ginecologista. Na Casa da Mulher, a vítima em situação de vulnerabilidade recebe atendimento psicológico e social”, pontua Lanziotti.

O atendimento multidisciplinar consiste nas seguintes etapas: acolhimento, registro da história, exames clínicos e ginecológicos, coleta de vestígios, contracepção de emergência, profilaxias para HIV, IST e Hepatite B, comunicação obrigatória à autoridade de saúde em 24h por meio da ficha de notificação da violência, exames complementares, acompanhamento social e psicológico, e seguimento ambulatorial. 

Fonte: Agência Minas

Órgãos de Juninho são doados após morte cerebral do Pedroleopoldense

Corpo do empresário é velado na manhã deste domingo na Capela Velório do bairro São Geraldo

Reportagem: Pacheco de Souza / Foto: reprodução da rede social

Familiares de José Otávio Júnior, o Juninho da Imobiliária Viver, optaram pela doação dos órgãos do empresário que teve o diagnóstico de morte cerebral desde o início da semana após sofrer uma queda da varanda de uma casa na Rua Comendador Antônio Alves, no Centro de Pedro Leopoldo. O Gesto de Amor dos pais comoveu familiares e moradores da cidade que torciam pela recuperação de Juninho. “A doação de órgãos foi como vocês queriam, vão salvar muitas vidas que serão eternamente gratos”, informou a mensagem compartilhada nas redes sociais.

“Gesto lindo! Parabéns pelo ato de Amor. Ele será sempre lembrado pela família, por uma cidade que o amava e por pessoas que foram salvas através da doação dos órgãos”, enalteceu a mensagem enviada pela equipe do Mix Notícias aos familiares.

Velório

O corpo de Juninho está sendo velado neste momento na Capela Velório do bairro São Geraldo, em Pedro Leopoldo. De acordo com familiares o sepultamento será às 11 horas.

Homenagens

Mesmo hospitalizado Juninho foi lembrado durante desfile do bloco do Boi da Manta em Pedro Leopoldo na terça de carnaval

Além das homenagens de despedida na capela velório, Juninho foi homenageado pela Bateria da Escola de Samba Damas & Valete no desfile do bloco do Boi da Manta, na última terça-feira de carnaval. Os foliões pararam na porta do Casarão onde Juninho morava com familiares e tocaram algumas marchinhas, outros aplaudiram.

A família de Juninho acompanhou as homenagens da varanda do Casarão e agradeceram pelo carinho do público.

Serviços

Comunicamos o falecimento de José Otávio Júnior, o Juninho da Imobiliária Viver.

O corpo de Juninho está sendo velado neste momento na Capela Velório do bairro São Geraldo, em Pedro Leopoldo. O sepultamento será às 11 horas.

Caminhoneiro acusado de feminicídio é preso em Lagoa Santo Antônio

Reportagem: Pacheco de Souza

Foi preso noite passada, por volta das 22h40, no bairro Lagoa de Santo Antônio, na Região Norte de Pedro Leopoldo, Carlos Alberto Pereira, de 43 anos, acusado de matar por esganadura a ex-companheira Carla Maria de Oliveira, de 37 aos. O crime aconteceu na manhã dessa terça-feira (07), na Rua Alencar Costa, bairro Santa Tereza, na casa onde o casal viveu até duas semanas atrás.

Segundo relato de familiares da vítima à Polícia Militar, o casal estava separado de corpos há duas semanas, mas o homem estaria inconformado com a separação. Na manhã de ontem o casal se encontrou para conversar sobre a separação e a partilha dos bens, mas o diálogo terminou em tragédia. Após o crime Carlos revelou por telefone, à irmã da vítima, que havia havia “feito merda, feito uma besteira”. Depois o suspeito foi até à casa dos pais próximo à Paróquia de Santo Antônio, no bairro Lagoa Santo Antônio, e guardou o carro na garagem e os objetos pessoais, desaparecendo em seguida rumo a estrada de acesso a Mocambeiro. A Polícia Militar montou uma operação para tentar localizar o suspeito e, quase no final da noite de ontem, o caminhoneiro retornou à casa dos pais e foi localizado pela PM escondido no fundo do lote. O homem foi preso em flagrante e conduzido à Delegacia de Polícia Civil para as providências de Polícia Judiciária. Uma advogada da cidade se apresentou para acompanhar o caso.

O que é o feminicídio?

O que significa o termo “feminicídio” e qual é sua origem? O neologismo surgiu para nominar os assassinatos de mulheres cometidos em razão do gênero. No Brasil, a Lei do Feminicídio entrou em vigor em 2015 e o colocou na lista de crimes hediondos, que têm penas mais altas.

PM é acionada para salvar mãe e bebê em área de alagamento no bairro da Lua

Reportagem: Pacheco de Souza / Foto: PMMG

Policiais Militares de Pedro Leopoldo foram acionados para salvar uma mãe e um recém-nascido que estavam dentro de um carro em área de alagamento, atrás do campo do bairro Teotônio Batista de Freitas, na Região Norte do Município. Segundo a PMMG, a ocorrência foi noite passada; “Durante o patrulhamento fomos acionados pelo Copom, informando que teria um veículo em área de alagamento e os passageiros, incluindo um recém-nascido, não estariam conseguindo sair do carro e a água já tinha tomado o interior do veículo e continuava a subir”, contaram os Militares.

“Deslocamos imediatamente tendo em vista o risco de vida que a família estava correndo. Ao chegar no local verificamos que o carro se encontrava tomado pela agua e a chuva estava torrencial. Adentramos na enchente e ao chegarmos no veículo a mãe do bebê se encontrava em estado de choque e desesperada pedindo por socorro, conseguimos auxiliar na retirada das vítimas e levá-las para um ponto seguro. Foi possível também empurrar o veículo para fora do alagamento. Após os trabalhos de resgate, foi colocado cones nas extremidades da via para evitar novos incidentes tendo em vista que o local é muito escuro e a via ainda se encontrava alagada”, acrescentaram os PMs.

MIX DESTAQUE: Trabalharam nesta ocorrência o Sargento Meira e Soldado Silveira.

30 de janeiro: Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase

Saiba identificar sinais da doença e como funciona o tratamento

Fonte: Camila Crepaldi

A hanseníase é uma doença infecto contagiosa causada pela bactéria Mycobacterium, também conhecida como bacilo de Hansen (em homenagem à Gerhard Hansen, médico e bacteriologista norueguês que identificou em 1873 o bacilo causador da doença). O bacilo se reproduz lentamente e o período médio de incubação e aparecimento dos sinais da doença é de aproximadamente cinco anos, de acordo com informações da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

O Brasil é o segundo país no mundo em número de casos de hanseníase, com 28.660 casos, atrás apenas da Índia (120.334 casos), de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), de 2019. Conforme aponta o boletim epidemiológico enviado à OMS, somente em 2021 o Brasil diagnosticou 15.155 novos casos da doença. Anualmente, são detectados cerca de 200 mil novos casos no mundo.

Hoje, graças ao avanço da ciência, a hanseníase tem cura. A médica Ana Marques, professora do curso de Medicina da Uniderp, assinala a importância de identificar os possíveis sintomas, diagnosticar e tratar precocemente pois o tratamento diminui o número de bacilos infectantes rompendo assim a cadeia de transmissão com consequente diminuição de novos casos, portanto a importância de se reconhecer a doença. “A hanseníase não escolhe sexo e nem idade, qualquer pessoa pode abrigar o bacilo e ao longo da vida apresentar a doença que se caracteriza por ser uma doença infecciosa de curso crônico de progressão lenta e incapacitante, deformidades muitas vezes irreversíveis, quando não tratada, e assim mantem-se a transmissão”, pontua.

Sinais e sintomas

A hanseníase é uma doença que acomete principalmente a pele e os nervos e, geralmente deixando manchas aparentes na pele avermelhadas, marrons, esbranquiçadas; além de manchas que não são sensíveis ao toque. Caroços no corpo, dolorosos e inflamados, dores articulares, inchaço nas mãos e pés também podem ser avisos da doença. Nos olhos, queixas de ressecamento ocular são frequentes. Sintomas neurais, como sensação de “formigamento” em braços e pernas devem ser sempre investigados.

Como a bactéria M. leprae se replica muito lentamente, levando até anos, as lesões na pele podem não surgir rapidamente e não ser o fator na identificação da doença.

Transmissão

A transmissão ocorre quando uma pessoa doente que apresenta a forma infectante da doença (multibacilar — MB) e que, estando sem tratamento elimina bacilo por meio das vias respiratórias (secreções nasais, tosses, espirros), podendo assim infectar outras pessoas suscetíveis. Nem todos desenvolvem a hanseníase, já que grande parte das pessoas apresenta capacidade de defesa do organismo contra o bacilo. A pessoa com hanseníase deve manter o convívio familiar e não precisa ser afastada do trabalho, em pouco tempo após o início do tratamento a pessoa deixa de transmitir a doença, porém as pessoas que moram na mesma casa devem ser examinadas e se não apresentarem a doença, devem ser acompanhadas no mínimo por cinco anos.

Tratamento

O final do mês de janeiro marca o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase e um dos grandes desafios é o diagnóstico precoce e pronto tratamento, além do exame de todos os contatos intradomiciliares e informar que o diagnóstico e o tratamento são fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Diante de qualquer dúvida mediante os sintomas já mencionados, é preciso buscar atendimento médico para investigar se há ou não a presença da patologia. O tratamento é ambulatorial, com doses mensais supervisionadas administradas na unidade de saúde e doses autoadministradas no domicílio por 6 a 12 anos.

Sobre a UNIDERP

Fundada em 1974, a Uniderp já transformou a vida de milhares de alunos, oferecendo educação de qualidade e conteúdo compatível com o mercado de trabalho em seus cursos de graduação, pós-graduação lato sensu, mestrado, doutorado e extensão, presenciais ou a distância. Presente no estado do Mato Grosso do Sul, a Uniderp presta inúmeros serviços gratuitos à população por meio do Núcleo de Práticas Jurídicas e das Clínicas-Escola na área de Saúde, locais em que os acadêmicos desenvolvem os estudos práticos. Focada na excelência da integração entre ensino, pesquisa e extensão, a Uniderp oferece formação de qualidade e tem em seu DNA a preocupação de compartilhar o conhecimento com a sociedade também por meio de projetos e ações sociais. Em 2014, a Uniderp passou a integrar a Kroton.

Sobre a Kroton Med

A Kroton Med é a unidade de negócio da Kroton voltada para a Medicina. Criada em 2021, a Kroton Med possui mais de 3 mil alunos matriculados no curso de Medicina em 6 instituições de ensino superior: Unic, no Mato Grosso; Uniderp, no Mato Grosso do Sul; Unime Lauro de Freitas e Pitágoras Eunápolis, na Bahia; e Pitágoras Codó e Bacabal, no Maranhão. A Kroton Med possui mais de 7 mil alunos em cursos de Saúde Presencial, mais de 18 mil alunos em outros cursos presenciais de alto valor agregado. Os cursos recebem investimentos constantes para aprimoramento da infraestrutura, que inclui laboratórios e ferramentas que utilizam as mais avançadas tecnologias voltadas ao ensino da Medicina. As instituições possuem parceria com clínicas e hospitais que atendem a população, possibilitando ao aluno acesso a um alto nível de educação que reúne teoria e prática e uma preparação eficiente para sua inserção no mercado de trabalho.

Brasil deve registrar cerca de 704 mil novos casos de câncer por ano até 2025

A estimativa é do Instituto Nacional do Câncer (INCA) e acende o alerta para ajustes no sistema de saúde que garantam acesso ágil a tratamento adequado, maior desafio do setor

Fonte: FSB Comunicação

Cerca de 704 mil casos novos de câncer devem ser registrados por ano no Brasil entre 2023 e 2025. Recém divulgados na publicação “Estimativa 2023 — Incidência de Câncer no Brasil”, os dados norteiam o planejamento e a gestão na área oncológica brasileira.

Além disso, o documento fornece informações que contribuem para adoção de políticas públicas que favoreçam o aprimoramento da jornada dos pacientes e potencializam os resultados da medicina oncológica no Brasil, objetivos que podem ser alcançados com soluções inovadoras que aliam tecnologia de ponta, precisão e excelência, como o Halcyon, equipamento de radioterapia que confere mais agilidade e é assertivo no tratamento do paciente oncológico.

Com metodologia revolucionária, que permite alta precisão na aplicação da radiação em células tumorais, o aparelho pode reduzir filas em hospitais e potencializar a capacidade de atendimento dos serviços de radioterapia. É possível ter a diminuição do número de dias que o paciente ficará em tratamento, que costuma durar mais de um mês para ser realizado, como explica Humberto Izidoro, diretor geral da Varian, empresa focada em oncologia da Siemens Healthineers para a América Latina.

“O equipamento possui alta tecnologia e precisão, imprescindíveis para garantir a efetividade do tratamento, principalmente quando é realizado o hipofracionamento, tratamento de radioterapia que entrega alta dose de radiação em um número reduzido de sessões — método, que tem sido implementado para diferentes regiões do corpo”, observa.

Desenvolvido pela Varian, o equipamento é resultado de anos de pesquisa e produzido a partir dos feedbacks de clientes e pacientes. “O equipamento mostra sua eficiência desde a instalação, que leva apenas poucos dias, enquanto os aceleradores convencionais podem demorar mais de um mês para serem instalados. Ele é 100% guiado por imagem (IGRT), sendo que uma imagem 3D de ConeBeam CT pode levar apenas 15 segundos para ser gerada, em torno de 20% do tempo, em comparação aos outros equipamentos disponíveis no mercado”, comenta.

Presente em nove estados brasileiros, a solução amplia o acesso ao tratamento do câncer por radioterapia em hospitais públicos e privados, tornando mais ágil a jornada de tratamento, se comparado a outros aparelhos similares, “além de empregar tecnologias que tratam o câncer com alta precisão por meio da Radioterapia de Intensidade Modulada (IMRT)”, destaca Humberto.

Com tecnologia desenvolvida baseada em três pilares (tratamentos de alta qualidade, excelência operacional e design centrado no paciente e na equipe), o Halcyon assegura atendimento mais humanizado, rápido, com qualidade e precisão impactando pacientes e profissionais da radioterapia.

Beatriz Bernardi, gerente de marketing da companhia detalha que o objetivo é tornar o tratamento oncológico mais amplo, acessível e democrático. Além disso, destaca também que em todo o mundo, há mais de 720 equipamentos instalados, cerca de 6% deles na América Latina. No Brasil, 13 estão disponíveis na rede pública e privada do país. Em São Paulo, o Halcyon está em diversas instituições de saúde. Na Santa Casa de Santos, por exemplo, está ampliando e melhorando o acesso ao tratamento oncológico.

O médico chefe da radioterapia do hospital, Carlos Alberto Siqueira, o aparelho otimiza a jornada oncológica e tem como umas das principais características a segurança. “Com o Halcyon temos tratamentos guiados por imagem. Ele é preciso, nos possibilita aplicar níveis mais altos de radiação, oferecendo melhores resultados no tratamento para todos os tipos de tumores, com menos efeitos colaterais e isso ajuda em vários aspectos, desde controlar melhor a doença até acelerar o desaparecimento dos tumores”, explica.

Benefícios que vão além da redução do tempo

De acordo com Beatriz, “Enquanto a maioria dos aceleradores lineares convencionais giram em torno de uma rotação por minuto, o Halcyon pode realizar quatro por minuto. Esse é um dos fatores que contribui para o paciente ficar menos tempo posicionado na máquina durante o tratamento, situação muitas vezes desconfortável pela condição que ele se encontra. Essa comodidade também é ampliada em razão do aparelho ser muito silencioso”.

A gerente destaca também que o fato do paciente ficar menos tempo deitado contribui para a qualidade e precisão do tratamento, já que reduz o risco do paciente se movimentar durante a aplicação da radioterapia. Além disso, observa ainda que a espera por um tratamento célere e adequado somada ao difícil acesso à radioterapia por falta de vagas são fatores que tornam o Halcyon um aliado fundamental de quem espera por um tratamento oncológico digno e de qualidade.

“O Halcyon foi desenvolvido para tornar mais ágil e assertivo o tratamento contra o câncer. O equipamento é capaz de aumentar a quantidade de atendimentos por dia e proporcionar melhor eficiência, sem perder a qualidade da aplicação de radiação”, conclui.

Sobre o Halcyon | O Halcyon é um equipamento 100% IGRT, com design e características inovadoras, que introduzem um novo padrão de eficiência em radioterapia e tratamentos de alta qualidade. Antes de cada sessão do tratamento é feita, de forma obrigatória, uma verificação e avaliação prévia através de imagens da região de tratamento. O uso do equipamento foca especificamente nas áreas afetadas com total precisão e assim, preservando os tecidos saudáveis e resultando em menos efeitos colaterais aos pacientes. “Se essas imagens não forem coletadas pelo equipamento, o Halcyon sequer pode ser ativado”, destacou Bernardi.

Sobre a Siemens Healthineers | A Siemens Healthineers AG (listada em Frankfurt, Alemanha: SHL) inova em avanços para a saúde. Para todos. Em todas as partes. Como uma empresa líder em tecnologia médica com sede em Erlangen, Alemanha, a Siemens Healthineers e suas regionais estão continuamente desenvolvendo seu portfólio de produtos e serviços, com aplicativos baseados em Inteligência Artificial e ofertas digitais, desempenhando um papel cada vez mais importante na próxima geração de tecnologias médicas. Essas novas aplicações irão aprimorar a base da empresa em diagnósticos in vitro, terapia guiada por imagem, diagnósticos in vivo e cuidados inovadores no combate ao câncer. A Siemens Healthineers também oferece uma gama de serviços e soluções para aprimorar a capacidade dos provedores de saúde de fornecer cuidados de alta qualidade e eficientes. No ano fiscal de 2021, encerrado em 30 de setembro, a Siemens Healthineers que tem aproximadamente 66.000 funcionários em todo o mundo, gerou receita de € 18 bilhões e EBIT ajustado de € 3,1 bilhões.