Notas falsas são propagadas por estelionatários e as cédulas de R$ 100 estão entre as preferidas

Reportagem: Pacheco de Souza / Imagem de arquivo

Mais de 7 bilhões de cédulas, segundo dados do Banco Central, circulam, atualmente, no país. Mola propulsora da economia, o dinheiro é essencial na vida cotidiana do cidadão. No entanto, está também na mira dos estelionatários, que usam a falsificação para enganar suas vítimas. Em 2021, conforme a Estatística da Falsificação, relatório do BC, quase 271 mil notas falsas foram apreendidas no Brasil. Somadas, elas equivalem ao montante de quase R$25 milhões.

Coordenadora de Gestão de Numerário do Banco Mercantil, Jéssica Ferreira explica que as maiores vítimas deste tipo de golpe são os comerciantes, já que recebem quantidades imensuráveis de cédulas em transações do dia a dia.

Mas ninguém está livre da ação dos falsificadores. Como o Banco Central não realiza a troca da nota, os prejuízos são incalculáveis. “Para se proteger, a orientação é sempre verificar os elementos antifalsificação das cédulas, conforme as orientações do Banco Central. Principalmente as cédulas de R$ 100, que são as preferidas dos falsificadores”, ressalta Jéssica. “Verifique a marca-d’Água. Coloque a nota contra a luz e veja, na área clara, a figura do animal e o número do valor da nota, em tons que variam do claro ao escuro. Verifique também o fio de segurança – um fio escuro fica visível próximo ao meio da nota, quando ela é colocada contra a luz. Nele estão escritos o valor e a palavra “REAIS”. Mas repare que o fio só está presente nas cédulas de 10, 20, 50 e 100 reais”, esclarece. “

Além disso, são necessárias algumas orientações. “Se a pessoa suspeitar que a nota é falsa, não deve recebê-la, nem passar adiante. Mas, caso receba, recomendamos que procure uma agência bancária para encaminhamento da cédula ao BC para ser analisada. Se o recebimento ocorrer em terminais de autoatendimento (caixas eletrônicos), procure imediatamente o gerente da agência para substituição da cédula”, aconselha Jéssica.

Conforme o artigo 289, do Código Penal, a falsificação é crime, com pena prevista de 3 a 12 anos de prisão. Também cometem crime pessoas que recebem as notas falsas de boa-fé e, cientes da falsificação, tentam repassá-las. Neste caso, a pena é de 6 meses a 2 anos de detenção.

Veja mais algumas orientações:

-Sentir o alto-relevo – Pelo tato, você sente o relevo em algumas áreas da nota. Por exemplo: na frente, na legenda “REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL”, nas laterais e nos números indicativos de valor (nas notas de 10 e 20 reais, somente no número inferior esquerdo). Nas notas de 20, 50 e 100 reais, você pode sentir o relevo também no verso: na legenda “BANCO CENTRAL DO BRASIL”, no animal e no número indicativo de valor.

– Verificar o quebra-cabeça – Coloque a nota contra a luz e veja que as partes do desenho do verso completam as da frente, formando o número do valor da nota.

-Verificar a faixa holográfica (apenas nas notas de 50 e 100 reais). Ao movimentar a nota, você vê os seguintes efeitos nessa faixa: o número do valor da nota e a palavra REAIS se alternam; a figura do animal fica colorida; na folha (50) ou no coral (100) aparecem diversas cores em movimento.

-Verificar o número que muda de cor (apenas nas notas de 10, 20 e 200 reais).  Movimente a nota e descubra que o número assinalado muda do azul para o verde. Uma faixa brilhante parece rolar pelo número.

-Sentir com os dedos se o papel é mais áspero que o papel comum. Se possível, compare a nota que você recebeu com outra que já tem e verifique se há diferença nos itens de segurança.

Polícia Civil alerta para site falso de leilões

Imagem de arquivo

Reportagem: Pacheco de Souza

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG)  alerta para a existência de uma página falsa na internet sobre leilões de veículos retidos pelo Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG).

O site falso solicita dados pessoais do interessado, usa o logotipo do Detran-MG indevidamente, para dar credibilidade ao serviço, além de apresentar veículos de luxo com preços muito abaixo dos praticados, o que geralmente atrai a atenção de possíveis compradores.

O Detran-MG ressalta que os leilões oficiais não são organizados por empresas privadas. Os leilões do órgão são realizados diretamente pelas comissões de leilão das Circunscrições Regionais de Trânsito.

No site detran.mg.gov.br são publicados os editais dos leilões com as datas do evento, além de uma descrição dos veículos com direito à circulação (automóveis e motocicletas), que foram removidos e não procurados por seus proprietários no prazo estabelecido pela lei.

A PCMG já investiga o caso com o objetivo de apontar os responsáveis pelo golpe.

Como funciona um leilão do Detran-MG

Os veículos destinados a leilão são aqueles apreendidos por infração à legislação de trânsito ou recuperados de furtos e roubos e que o proprietário não providenciou a retirada no prazo de 60 dias, conforme legislação.

Depois desse prazo, o veículo passa por uma vistoria e, se não houver impedimento legal, pode ser levado a leilão. Terminado o último prazo, o edital de leilão do veículo é publicado, informando o local e o dia em que será realizado.

Antes do leilão, os pátios abrem as portas para a visitação dos interessados em conhecer os veículos, que são classificados como sucatas servíveis com motor inservível, sucatas servíveis com motor servível, sucatas inservíveis ou veículos conservados. As sucatas servíveis só podem ser adquiridas por empresas dos ramos de desmonte, de venda de peças usadas ou de reciclagem. As sucatas inservíveis são destinadas exclusivamente à pessoas jurídicas do ramo de siderurgia. Os veículos conservados podem ser adquiridos por pessoas físicas ou jurídicas.

Depois do leilão, a pessoa que arrematou o veículo recebe um Documento de Arrecadação Estadual (DAE) com vencimento em três dias. Após o pagamento é feita a desvinculação de impostos, taxas, multas e restrições financeiras, para que o veículo seja entregue ao novo dono sem nenhum outro ônus, exceto o seguro obrigatório (DPVAT).

Em aproximadamente 30 dias, a documentação do veículo, que inclui a carta de arrematação e o alvará de liberação, é entregue ao comprador. No caso de veículos conservados, o comprador deverá realizar as adequações e reparos para que o mesmo volte a circular.

Outras informações sobre leilão de veículos no site do Detran-MG https://www.detran.mg.gov.br/veiculos/leiloes

Idosa de 60 anos é vítima de estelionatários em Pedro Leopoldo

Reportagem: Pacheco de Souza

Imagem do centro de Pedro Leopoldo

Uma moradora da Rua Machado Vieira, no centro de Pedro Leopoldo, foi vítima estelionatários na última segunda-feira, 05 de novembro, por volta das 15h00. A informação foi confirmada pela filha da vítima que procurou a nossa equipe para denunciar o caso.

Segundo a moça, a sua mãe tem 60 anos e comprou um equipamento de massagem na mão dois vendedores que foram até à sua casa. Insatisfeita com o produto, a senhora ligou para a empresa e disse que ia fazer a devolução do produto sem a necessidade de ressarcimento da parcela paga. A filha da idosa contou que a empresa enviou dois funcionários até a casa da mãe e lá, segundo a denunciante, os representantes da empresa teriam furtado um aparelho de celular J2 da Samsung e os cartões bancários da idosa, posteriormente eles teriam realizado um saque de aproximadamente R$ 200,00 na conta da vítima.

Após o fato a dupla saiu da casa em uma Kombi e não foram mais localizados.

O caso foi denunciado à Polícia e a vítima aguarda investigação da Polícia Civil.

 

Golpe do Cartão de Crédito: Dupla de estelionatários é presa pela Polícia Civil

Reportagem: Pacheco de Souza / Fotos divulgação da Polícia Civil

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu mandados de prisão de Jhonatan Gonçalves de Melo, 27 anos, e Frederico Dione Pereira Bittencourt, de 26, em Belo Horizonte. Eles são suspeitos de integrarem uma quadrilha de estelionatários. Jhonatan foi preso no dia 8 de novembro, no bairro Parque São Pedro, região de Venda Nova, e Frederico no dia 22, no bairro Planalto, região Norte.

A Delegada Cristiana Angelini, que conduziu as investigações, revelou que os suspeitos geralmente procuravam vítimas de uma idade mais avançada. “O golpe consistia em um contato telefônico feito por um dos integrantes da quadrilha, que se passava por funcionário da administradora do cartão de crédito da vítima, fazendo-a acreditar que estavam sendo realizadas compras indevidas com o cartão. Iludida, a vítima acabava por passar dados pessoais, além da senha do cartão de crédito, sendo levada a entregá-lo para um suposto motoqueiro, contratado pelo banco para recolher o cartão já ‘bloqueado’ e, algumas vezes, até destruído, porém sempre preservando o chip”, revelou.

A Delegada ainda acrescentou que “de posse do cartão e dos dados fornecidos pela vítima, eram realizadas compras vultuosas em supermercados de Belo Horizonte e Região Metropolitana”, concluiu.

Durante as investigações, a PCMG conseguiu recuperar 140 fardos de cerveja comprados de forma fraudulenta.