Matozinhos: CRH INICIA OPERAÇÕES NO BRASIL

Empresa internacional de materiais de construção assume cinco unidades no Rio de Janeiro e em Minas Gerais e já é a terceira maior cimenteira do Brasil

Reportagem e foto: Pacheco de Souza

Uma das unidades da empresa no Brasil fica em Matozinhos

Uma das unidades da empresa no Brasil fica em Matozinhos

Uma das principais empresas de materiais de construção do mundo, a multinacional CRH, com sede na Irlanda, iniciou suas operações no Brasil no dia 1 de agosto. O seu estabelecimento no país resulta de um investimento de 6,5 bilhões de euros (US$ 7,4 bilhões) na aquisição de ativos das recém-fundidas Holcim e Lafarge que transforma a CRH na terceira maior empresa de materiais de construção no mundo. No Brasil, ela passa a operar cinco unidades: as fábricas de cimento integradas de Cantagalo, no Estado do Rio de Janeiro; Matozinhos e Arcos, ambas no Estado de Minas Gerais; e as estações de moagem nas cidades de Arcos e Santa Luzia, ambas também no Estado de Minas Gerais. Ela irá comercializar duas das marcas de cimento mais tradicionais do mercado nacional: Campeão e Alvorada. Esta última permaneceu inativa por cerca de sete anos e será relançada pela CRH no Estado do Rio de Janeiro.

A estratégia da CRH é se tornar líder global no mercado de materiais de construção. A compra dos ativos da Holcim e da Lafarge apoia esta iniciativa. Com este novo negócio, a CRH irá mais do que duplicar seus volumes de produção de cimento e expandir seus portfólios de agregados e concreto pré-misturado. Agora a CRH passa a atuar em 37 países e irá incorporar 15.000 novos empregados, totalizando 91.000 colaboradores em todo o mundo.

No Brasil, além das fábricas, a CRH conta com centros de distribuição localizados nas cidades de São José dos Campos, no Estado de São Paulo; Belo Horizonte, Governador Valadares e Uberaba, no Estado de Minas Gerais; escritório no Rio de Janeiro e sede em Belo Horizonte.

SOBRE A CRH

A CRH (LSE: CRH, ISEQ: CRG, NYSE: CRH) é um grupo internacional líder em materiais de construção diversificados que emprega 91.000 pessoas em 4.000 locais de operações em 37 países em todo o mundo. Com uma capitalização de mercado de € 22 bilhões (Julho de 2015), a CRH é a maior empresa de materiais de construção da América do Norte e a terceira maior do mundo. O Grupo ocupa posições de liderança na Europa, bem como posições estratégicas em regiões econômicas emergentes da Ásia e da América do Sul. A CRH está empenhada em melhorar o ambiente de construção por meio da entrega de materiais e produtos de qualidade superior para a construção e manutenção de infraestrutura, habitação e projetos comerciais. Uma empresa da Fortune 500, a CRH é membro constituinte do índice FTSE 100 e do ISEQ 20 com American Depositary Shares (ADSs) listadas na Bolsa de Nova York. Para mais informações visite www.crh.com

FI-FGTS VAI INVESTIR ATÉ R$ 2,5 BILHÕES NA SETE BRASIL

 

Reportagem: Pacheco de Souza

O Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS), administrado pela Caixa Econômica Federal, vai investir até R$ 2,5 bilhões na Sete Brasil Participações S.A., por meio da aquisição de debêntures da companhia e de cotas do Fundo de Investimentos em Participações (FIP) Sondas.

O FIP Sondas, controlador da Sete Brasil, possui dentre seus cotistas bancos comerciais e de investimento, fundos de pensão e investidores institucionais. Já a Sete Brasil é uma sociedade por ações, que detém participação em outras sociedades, as quais têm como atribuição construir, operar, adquirir, alienar, alugar ou fretar sondas de perfuração especializadas e outros ativos de exploração e produção de petróleo e gás para empresas que sejam concessionárias e/ou cessionárias de blocos exploratórios na área do pré-sal brasileiro, especialmente a Petrobras.

A Petrobras contratou a construção de 28 sondas com capacidade para atuar em águas ultraprofundas com conteúdo local mínimo que varia de 55% a 65%. Todas as unidades serão construídas no Brasil com o objetivo de desenvolver a indústria naval e toda a cadeia de fornecedores, desde pequenas peças e equipamentos até o desenvolvimento de tecnologia de ponta. De acordo com o Presidente da CAIXA, Jorge Hereda, participar do projeto significa consolidar o Brasil não somente como um importante produtor de petróleo, mas também como um dos mais importantes participantes da crescente indústria naval.

Para o vice-presidente de Gestão de Ativos de Terceiros da CAIXA, Marcos Vasconcelos, “a Sete Brasil tem uma estrutura de negócios única no mundo, com contratos de longo prazo, receitas previsíveis e sócios estratégicos com capacidade de realizar investimentos”.

Para João Ferraz, presidente da Sete Brasil, o acordo celebrado com a CAIXA e o FI-FGTS representa um momento muito importante para a companhia. “Temos hoje mais uma prova de que o nosso trabalho é um impulsionador para o desenvolvimento do Brasil. O aporte feito pelo fundo na Sete Brasil nos dá ainda mais capacidade financeira para fazer frente aos investimentos necessários ao gigantesco desafio da exploração do pré-sal brasileiro”. Ferraz destaca ainda que o acordo prova a solidez da companhia e do projeto de construção de sondas no país, que agora amplia o equity do Projeto para mais de R$ 11 bilhões de reais.

Os investimentos projetados para viabilizar o Projeto somam US$ 25 bilhões a serem investidos ao longo dos próximos anos em diversos estados brasileiros, o que possibilitará a descentralização dos investimentos e a geração de cerca de 160 mil novos empregos (diretos e indiretos) com qualificação da mão-de-obra.

Para Jacy Afonso, presidente do Comitê de Investimentos do FI-FGTS, além da criação das novas vagas de trabalho, a participação do fundo neste projeto tem como objetivo se beneficiar de um negócio que é um dos maiores do mundo em seu setor e trará retornos atrativos em razão da sua estrutura e do fluxo de recebíveis total de US$ 87 bilhões, o maior do mundo.

FI-FGTS:

O Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, FI-FGTS é um dos maiores fundos de investimento em infraestrutura do mundo. Ele foi criado para ampliar o escopo e as formas de aplicação dos recursos do FGTS, que passaram a ser realizadas, também, em empreendimentos dos setores de energia, rodovia, ferrovia, porto e saneamento por meio de instrumentos do mercado financeiro.

O volume e a natureza dos investimentos o tornam agente fundamental para o desenvolvimento sustentado da economia brasileira. Desde a sua criação, em 2007, o FI-FGTS já investiu R$ 22,4 bilhões em infraestrutura.

Fonte – Assessoria de Comunicação

CAIXA LANÇA FUNDO DE INVESTIMENTO ATRELADO AO OURO

Fundo com liquidez é destinado a pessoas físicas e jurídicas

Reportagem: Pacheco de Souza

A Caixa Econômica Federal lançou nessa quinta-feira (14) o primeiro fundo de investimento do banco atrelado ao ouro. O CAIXA FI Ouro Multimercado LP, fundo de investimento da categoria Multimercado Estratégia Específica, é destinado a pessoas físicas e jurídicas consideradas Investidores Qualificados. O objetivo do Fundo é buscar retornos relacionados à variação dos preços do ouro na Bolsa de Londres, acompanhando o índice “Gold London PM Fixing”, que obteve entre 2011 e 2012 rentabilidade acumulada de 17,93%.

Os investidores poderão aplicar no CAIXA FI Ouro Multimercado LP com valores a partir de R$ 5.000,00, com taxa de administração de apenas 1,50% ao ano e sem cobrança de taxa de performance. As movimentações neste fundo poderão ser feitas nas agências do banco ou pelo Internet Banking CAIXA.

Para o vice-presidente de Gestão de Ativos de Terceiros da CAIXA, Marcos Vasconcelos, o FI Ouro amplia o portfólio de fundos e diversifica as carteiras de investimento dos clientes do banco. “É um fundo com liquidez, que admite aplicações e resgates diários, e que se apresenta como alternativa para os investidores que desejam direcionar parte de suas aplicações para uma modalidade que visa à preservação do patrimônio, principalmente em momentos mais adversos do mercado”, explica o vice-presidente.

No mercado, a maioria dos fundos atrelados ao Ouro é constituída sob a forma de condomínio fechado, com data de encerramento pré-estabelecida e operações estruturadas para a proteção do capital investido. Geralmente, estes fundos permitem o resgate do valor aplicado somente ao final do prazo da operação estruturada, que é aproximadamente de dois a três anos. O CAIXA FI Ouro Multimercado LP é um fundo constituído sob a forma de condomínio aberto, por prazo indeterminado de duração e com liquidez diária, o que facilita o planejamento das movimentações pelos investidores.

Tendência:

Desde 2008 o Ouro é altamente procurado pelos investidores, que buscaram se proteger dos efeitos das crises americana e europeia, apresentando-se  como a aplicação de melhor rentabilidade nos últimos três anos. O investimento em fundo atrelado ao ouro, commoditie metálica que funciona como reserva de valor, é um instrumento de aplicação adequado para proteger a carteira de investimentos, especialmente em momentos de turbulência. Especialistas em commodities apontam que a tendência do ouro segue em alta em 2013 por conta das incertezas que ainda pairam nos cenários econômicos.

Fonte: Assessoria de Imprensa