Carreiras e Salários dos Servidores da Educação está na pauta da Câmara Municipal para hoje (17/12)

A Casa Legislativa de Pedro Leopoldo estará lotada de servidores para acompanhar a votação do polêmico projeto do Governo Municipal

Reportagem: Pacheco de Souza / imagem de arquivo

Servidores da Secretaria Municipal de Educação fazem reivindincações no Plenário da Cãmara Municipal

Acontece na tarde desta segunda-feira, 17 de dezembro, às 17 horas, a 4ª Reunião Extraordinária da Câmara Municipal de Pedro Leopoldo que deve rejeitar ou aprovar o substitutivo 01 do Projeto de Lei 12/2018 – “Altera a Lei nº 3.281, de 03 de abril de 2012, a qual Institui o Plano de Carreiras e Remuneração dos Servidores da Educação do Município de Pedro Leopoldo-MG, e dá outras providências”.

A Proposta de autoria do Prefeito Cristiano Marião é bastante polêmica e estava parada na Câmara Municipal há sete meses. Na última segunda-feira (10), o prefeito participou da última reunião ordinária e pediu que o Projeto de Lei nº 006/2018 que a altera a lei nº 3.281/2012 voltasse a tramitar em plenário para apreciação e aprovação dos vereadores.

Segundo o prefeito, o poder executivo se compromete que até o final do primeiro semestre de 2019 apresentar instrumento legal a fim de possibilitar a negociação dos valores que eventualmente estiverem pendentes com o funcionalismo municipal. A medida é considerada urgente em virtude da grave crise enfrentada pelos municípios mineiros ocasionada pela falta dos repasses do Governo do Estado.

Projeto divide opiniões dentro da Educação

De um lado há servidores receosos com a aprovação do plano da forma que foi editado pelo Governo Municipal. Eles alegam não ter garantias que as progressões a qual muitos têm direitos sejam pagas. Essa é apenas uma das críticas feitas ao projeto por servidores da educação municipal.

Por outro lado, outros servidores, em sua grande maioria funcionários das creches, entendem que o Projeto de Lei corrigiu equívocos do passado e valorizou a classe.  Estes servidores acrescentam ainda que a matéria precisa ser aprovada pelos vereadores da Câmara Municipal para não comprometer a folha de pagamento da prefeitura, até mesmo da própria secretaria de educação.