Pedroleopoldense lembra com saudade de encontro com Gugu Liberato

O corpo do apresentador Gugu Liberato chegou nesta manhã ao Brasil para a cerimônia de despedida dos familiares

Marcelo Mucuta, de boné, à esquerda de Gugu Liberato

Reportagem: Pacheco de Souza / Foto enviada por Marcelo Mucuta

Um Pedroleopoldense que mora em Porto Seguro, no Sul da Bahia, Marcelo dos Santos Mucuta, lembra com saudade de um encontro emocionante que teve com o apresentador Gugu Liberato. Marcelo está muito triste com a morte do amigo famoso.

“Isso aconteceu há cerca de 25 anos na Praia da Pitinga, em Arraial d’Ajuda. Eu e meu amigo Paulinho, também de Pedro Leopoldo, fizemos um voo de helicóptero com ele entre Arraial d’Ajuda, Trancoso e Porto Seguro. Gugu estava acompanhado de mais duas pessoas. Fizemos boa amizade. Ele era uma pessoa muito especial, homem muito simples”, contou Marcelo acrescentando que soube que o apresentador estaria na região através de um amigo que é dono de uma pousada.

A nossa equipe tentou falar com o outro pedroleopoldense, amigo de Marcelo, mas o telefone informado estava fora de área ou desligado.

Sobre o velório de Gugu Liberato

O corpo do apresentador Gugu Liberato chegou na manhã desta quinta-feira (28) ao Brasil para a cerimônia de despedida dos familiares, amigos e fãs. Neste momento uma empresa funerária está levando o corpo de carro até a Assembleia Legislativa de São Paulo, onde o velório vai acontecer. O sepultamento será na sexta-feira (29), por volta das 10 horas.

Gugu sofreu uma queda de uma altura aproximada de quatro metros na última quarta-feira (20), quando dava manutenção no ar condicionado em sua casa, em Orlando, Flórida, nos Estados Unidos.

19 de abril: O Dia do Índio sem estereótipos

Psicopedagoga dá algumas dicas de como trabalhar o tema na semana de comemorações

Reportagem e foto: Pacheco de Souza / Fonte: P+G Comunicação Integrada

Reserva da Jaqueira em Porto Seguro/BA

Nesta quinta-feira, dia 19 de abril, é comemorado no Brasil o Dia do Índio. E como trabalhar essa data com as crianças, contando a história livre dos estereótipos criados ao longo dos anos? Segundo a psicopedagoga especialista em educação especial e gestão escolar Ana Regina Caminha Braga, precisamos entender que hoje o índio vai muito além do arco e flecha.

“Hoje, é possível pensar que os índios nem sempre moram em malocas sem contato com os brancos e incomunicáveis. Muito pelo contrário, eles têm acesso a televisão, rádio, tecnologias, escolas, faculdades e viajam para conhecer outros países e levar sua cultura. Dentro desta perspectiva, a escola precisa mudar sua visão e explorar com os alunos esta nova concepção e evolução indígena”, explica Ana Regina.

A especialista em gestão escolar elencou três opções de atividades que podem ser elaboradas pelos professores com os seus alunos para celebrar a data:

Primeiro: Elaborar uma aula sobre a Educação Indígena e buscar a história até os dias atuais juntamente com vídeos que mostram o cotidiano deles, quais são seus trabalhos, o convívio com as pessoas, parte da socialização, alimentos, vestimentas (porque o índio não anda mais nu e nem sempre de cocar), o acesso a Educação, falar da Educação Indígena e desta diversidade, a qual deve ser respeitada e valorizada.

Segundo: Estruturar uma feira cultural para abordar várias culturas como a quilombola, por exemplo. Fazer com os professores de história, geografia, português, inglês, ciências, filosofia possam conversar e assim pensar na diversidade a ser explorada e colocada para os alunos. Seria o momento inclusive de mostrar isto para a família e/ou responsáveis – comunidade.

Terceiro: Pesquisar com os alunos na internet como está acontecendo a evolução da comunidade indígena. Hoje temos a possibilidade de algumas escolas trabalharem com a lousa digital com a qual alcançamos vários lugares.

O importante com essas atividades é desmistificar o estereótipo de índio e cocar que muitos ainda têm, trazendo atividades que ajudem as crianças a entender como essas comunidade vivem atualmente. “É preciso dizer que o mais relevante neste momento é desmistificar a questão indígena do arco e flecha, cocar, pessoas nuas, sem informação. Pelo contrário, mostrar que evoluíram e podem contribuir conosco dentro de suas possibilidades culturais e nós devemos respeitar o espaço deles, sua cultura, crença e trabalho”, finaliza a psicopedagoga.

CLIQUE AQUI e conheça um pouco da Cultura Indígena dos Índios Pataxós da Reserva da Jaqueira em Porto Seguro/BA.