Eficiência: Polícia do Pará prende terceiro suspeito de assassinar o Universitário Gabriel Cortez

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Reportagem: Pacheco de Souza / Fotos Polícia Civil

José Divino (sem camisa) foi preso em abril e Elinaldo (camisa branca) em março

José Divino (sem camisa) foi preso em abril e Elinaldo (camisa branca) em março

Três meses após o assassinato do Universitário Gabriel José Cortez, morto no dia 08 de janeiro, na praia Chácara em Porto de Moz no Pará, a Polícia Civil da cidade com apoio da Polícia Militar prendeu o terceiro e último suspeito de ter participado do crime. José Divino Gil, popularmente conhecido como “Pelado” (na foto sem camisa) foi preso na última quarta-feira (06).

Segundo o Delegado Mhoab Khayan Azevedo Lima, responsável pelo inquérito Policial que apura a morte do estudante, o acusado estava com mandado de prisão em aberto. “Em decorrência do serviço de inteligência da Polícia Civil com apoio da Polícia Militar foi possível localizar e prender o indiciado Jose Divino, o qual estava escondido em uma casa no bairro do Praião em Porto de Moz, o mesmo encontra encarcerado a disposição da justiça”, informou.

Gabriel cursava Agronomia e fazia estágio no Pará

Gabriel cursava Agronomia e fazia estágio no Pará

Ainda de acordo com o delegado, na casa onde o suspeito estava escondido foi apreendido um tubo de pólvora utilizado no carregamento caseiro de cartuchos de espingarda, possivelmente utilizado no carregamento do cartucho que ceifou a vida do jovem universitário Gabriel Cortez.

Dr. Mhoab Khayan revelou ainda à nossa equipe que irá realizar acareação entre José Divino Gil, vulgo Tonelada, Elinaldo Santos Viana, vulgo “Tonelada” e Josiel Pereira Ramos, vulgo “Badinho”, todos presos na cadeia pública de Porto de Moz, em decorrência dos mandados de prisões expedidos pela justiça. “A Polícia Civil e Militar estão sempre trabalhando integradas na repressão à criminalidade em Porto de Moz”, concluiu Dr. Khayan.

ESTÃO PRESOS

Josiel Pereira Ramos (preso em 14 de janeiro, seis dias após o homicídio). Elinaldo Santos Viana (preso dia 09 de março), e José Divino Gil (preso em 06 de abril).

MIX DESTAQUE: Participaram da quarta fase da operação o Delegado Mhoab Khayan, os investigadores Robinson e Sidney, e os Policiais Militares: Sargento Pimentel, Cabo Almeida e Soldado Ferreira.

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JORNALISTA LANÇA LIVRO COM BIOGRAFIA DE DIRCEU LOPES

O LIVRO “O PRÍNCIPE – A REAL HISTÓRIA DE DIRCEU LOPES” É LANÇADO NESTE MOMENTO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE MINAS

Reportagem: Pacheco de Souza / Fonte site do Cruzeiro

Capa do livro que custará menos de R$ 40 reais

Capa do livro que custará menos de R$ 40 reais

Um dos Sócios mais ilustres do Clube, o ídolo Dirceu Lopes, terá a sua biografia lançada nesta quarta-feira (4), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. O livro “O Príncipe – A Real História de Dirceu Lopes” foi escrito pelo jornalista Pedro Blank e narra as histórias dos anos dourados do Cruzeiro, com Dirceu Lopes como protagonista.

Para escrever a obra, Pedro Blank fez uma ampla pesquisa durante três anos de materiais da época, entrevistou companheiros e adversários de Dirceu, além de torcedores e jornalistas. Pedro conta que a admiração por Dirceu Lopes veio de berço. “O Dirceu era ídolo em casa. A minha mãe sempre o admirou muito e me ensinou a admirá-lo também”, completa Blank.

Posteriormente, Pedro teve a oportunidade de trabalhar como jornalista esportivo e pode então, entrevistar seu ídolo de tempos. Ele conta que ficou impressionado com a simplicidade e cordialidade de Dirceu Lopes e daí surgiu a ideia de escrever a biografia. “O Dirceu é um craque dentro e fora de campo. Isso me chamou atenção e logo tive a ideia de fazer sua biografia”, finaliza Blank.

Nas 344 páginas do livro, histórias memoráveis como o corte do craque na Copa do Mundo de 70 por pressão dos militares, o título brasileiro de 66, Garrincha se rendendo ao futebol de Dirceu, detalhes da carreira de Dirceu que nem ele mesmo lembrava ou desconhecia, dentre outras histórias mais.

Em entrevista ao Cruzeiro, Dirceu Lopes conta que o convite do escritor Pedro foi uma honra para ele. “Eu já tinha recebido várias propostas para minha biografia. Mas nunca tive interesse, até encontrar o Pedro e escutar as ideias dele”, completa o segundo jogador com maior número de jogos pelo Cruzeiro.

O livro “O Príncipe – A Real História de Dirceu Lopes” vai custar R$39,90. O evento de lançamento vai acontece neste momento na Assembleia Legislativa de Minas (Rua Rodrigues Caldas, 30, Santo Agostinho). A entrada é franca.

Redação do jornalista Filipe Magalhães

DIRCEU LOPES GANHA LIVRO QUE CONTA SUA BIOGRAFIA 695 X 422

 

AMIGOS E EX-ALUNOS DO MINISTRO REIS DE PAULA PRESTAM HOMENAGEM AO PRESIDENTE DO TST

Reportagem: Pacheco de Souza / Imagem: Cláudio Magalhães

A posse do novo Presidente do TST – Tribunal Superior do Trabalho, Ministro Carlos Alberto Reis de Paula, marcada para daqui a pouco às 16h em Brasília, encheu de orgulho os amigos e ex-alunos do ex-professor da Escola Estadual Imaculada Conceição em Pedro Leopoldo.

Em entrevista aqui no Portal Mix Notícias, alguns amigos lembram dos momentos vividos com ele no colégio durante a década de 60, ocasião em que trabalhou na cidade lecionando aulas de português. Acompanhe a entrevista completa no vídeo abaixo:

ACOMPANHE AO LONGO DO DIA AQUI NO MIX NOTÍCIAS A COBERTURA COMPLETA DA CERIMÔNIA DE POSSE.

Ministro Carlos Alberto - SINTICOMEX

Homenagem Tadeu e Eloísa modelo 2

 

 

Mineiro de Pedro Leopoldo vai presidir o Tribunal Superior do Trabalho a partir de março

No mês em que a terra natal do Ministro completa 89 anos, sua história de vida e sua determinação para alcançar com louvor a Presidência do TST, nos enche de orgulho e felicidade

Reportagem e fotos: Pacheco de Souza / Colaboração Portal G1

Mineiro de Pedro Leopoldo assume presidência do TSTSe Pedro Leopoldo é conhecida lá fora como terra natal de Chico Xavier e Dirceu Lopes, cidade do “Boi da Manta” e da “Festa do Poste”, agora, também será conhecida como a cidade do presidente do TST – Tribunal Superior do Trabalho, Ministro Carlos Alberto Reis de Paula. O Pedroleopoldense que completa 69 anos no dia 26 de fevereiro assume a cadeira de presidente do TST no dia 5 de março.

Ministro Carlos Alberto Reis de Paula - 345 X 237Em 1998, Reis de Paula foi o primeiro negro a ser indicado para um tribunal superior do país. Mestre e doutor em direito constitucional pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ele ingressou na magistratura, em 1979, como juiz do trabalho da 3ª Região (MG). Reis de Paula assumirá o comando da Justiça trabalhista no próximo dia 5 de março, em um momento em que, também pela primeira vez, outro negro, Joaquim Barbosa, chefia a mais alta corte do país, o Supremo Tribunal Federal (STF).

No dia primeiro de janeiro, o Ministro Reis de Paula esteve em Pedro Leopoldo participando da posse da prefeita Eloísa Helena (fotos ao lado), o magistrado é amigo pessoal da chefe do executivo municipal e também do seu esposo, o ex-prefeito Ângelo Tadeu. Na ocasião o Ministro também cumprimentou o amigo e vereador Salim Salema. (Na foto acima, Ministro do TST, Carlos Alberto de camisa branca, vereador Salim Salema e os Desembargadores Delmival de Almeida Campos e Dr. Paulo Chaves Corrêa Filho).

No início dessa semana, Reis de Paula concedeu uma entrevista ao Portal G1 da Rede Globo, leia abaixo alguns trechos da entrevista.

G1 – O sr. acredita que os negros estão conseguindo conquistar mais espaço?

Reis de Paula – O Brasil ainda não teve um presidente da República negro. Tenho quase certeza de que vão cobrar muito mais do Joaquim [Barbosa, presidente do Supremo] e de mim do que dos outros. Terão muito menos benevolência nas críticas conosco. Não me assusto com isso. Vou viver minha vida com normalidade. Não quero fazer nada de extraordinário. Quero apenas fazer as coisas ordinárias de forma extraordinária.

G1 – Mesmo defensor das cotas raciais para acesso ao ensino superior, o sr. é contra as cotas para ingresso no serviço público. Por quê?

Reis de Paula – Sustento que devemos habilitar todos, sobretudo os negros, para que possam entrar na universidade, se qualificar e concorrer em igualdade com os outros. Mas essa visão não é apenas para negros, e sim para todos os que são discriminados. Pode ser também para índios e portadores de deficiências físicas. A partir do momento em que eu busco isso, não preciso mais reservar cotas. Não posso admitir cota para magistrado, por exemplo. A meu ver, essa é uma visão simplista. O problema de cota não pode ser uma esmola. Cota é uma questão de justiça social, é uma forma de reparar, mas não fazendo doações.

Pergunto: 44 horas semanais é uma jornada de trabalho pesada? São discursos, temas de passeata de rua. Não está nesse ponto a solução das questões trabalhistas, isso eu lhe garanto categoricamente. Acho razoável a jornada de 44 horas semanais. Eu, por exemplo, trabalho muito mais do que isso.”

Ministro Carlos Alberto Reis de Paula, do TST

G1 – Empresários reclamam do suposto excesso de benefícios dos trabalhadores brasileiros. Segundo eles, esses direitos encarecem a mão de obra e, consequentemente, os produtos fabricados no país. Na sua avaliação, há exageros nas leis trabalhistas no Brasil?

Reis de Paula – Há um exagero na leitura dos fatos. Em cima do salário dos empregados, há várias incidências de tributos postas pelo governo. O empregado é que sai caro ou o governo é que faz o empregado sair caro? A primeira pergunta que temos de responder é essa. Um empregado brasileiro não é mais caro do que um empregado estrangeiro. O estrangeiro custa muito mais caro em poder de compra. Eu não trabalho com valores nominais. Quero saber é o que ele [empregado] compra com um salário mínimo de R$ 678. Esse é o raciocínio.

G1 – Justiça do Trabalho, Ministério Público e governo federal deveriam trabalhar articulados para tentar erradicar os trabalhos escravo e infantil?

Reis de Paula – Esse é um dos vexames do país. O índice [de trabalho escravo e infantil] reduziu por causa da influência da OIT [Organização Internacional do Trabalho], mas o patamar ainda é alto. Não sou eu quem fala. Consulte o Ministério do Trabalho. A OIT trabalha com um termo que eu considero muito digno, que é o de “trabalho decente”. Esse termo envolve não só a segurança no trabalho, mas também o trabalho valorizado, devidamente remunerado, e em condições dignas e humanas, o que afasta o trabalho escravo e infantil. Devemos despertar a nossa consciência.

G1 – O sr. é a favor da redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais sem diminuição de salário, bandeira histórica do movimento sindical?

Reis de Paula – Os sindicatos fazem muito charme com isso [a redução da jornada de trabalho], mas acho difícil passar no Congresso. Pergunto: 44 horas semanais é uma jornada de trabalho pesada? São discursos, temas de passeata de rua. Não está nesse ponto a solução das questões trabalhistas, isso eu lhe garanto categoricamente. Acho razoável a jornada de 44 horas semanais. Eu, por exemplo, trabalho muito mais do que isso.

G1 – O sr. pretende tomar alguma medida para acelerar a tramitação dos processos na Justiça trabalhista?

Reis de Paula – No Poder Judiciário, trabalhamos em cima de leis que não foram feitas por nós. Não sou legislador, não posso fazer nada contra a lei. Posso interpretá-la, de forma criativa, mas respeitando-a. Aí você me pergunta: demora? Demora. E por que demora? Porque a lei permite que demore. Eu sempre questiono: a quem interessa uma Justiça rápida no Brasil? Aos que não têm voz, costumo responder.

G1 – O sr. defende a regulamentação do direito de greve no serviço público?

Reis de Paula – A Constituição é de 5 de outubro de 1988. Ela já tem 24 anos. Direito de greve, para mim, decorre do trabalho. Vira e mexe, dizem: vamos regulamentar. Mas não passam de mobilizações. A vantagem de um direito sem regulamentação é que você faz o que quer. O problema é esse. A forma de descumprir a Constituição é se omitir.

G1 – Há carreiras públicas que estão extrapolando o direito de greve?

Reis de Paula – Os professores, por exemplo, têm direito de fazer greve, mas depois têm de compensar as aulas que não foram dadas. Por outro lado, o servidor público entra em greve e não compensa. Me conte um dia no Brasil que o Executivo tenha cortado o ponto de algum grevista ou servidor público.

G1 – O senhor vê restrições no meio jurídico aos magistrados da Justiça do Trabalho?

Reis de Paula – Quando eu estava na Faculdade de Direito da UFMG, dizia-se que a Justiça do Trabalho era uma justiça menor, de balcão de negócios. A verdade é que há maus olhares para a Justiça do Trabalho. O problema é que a Justiça do Trabalho não é conhecida. A sociedade não valoriza o trabalho. Se valorizasse, a Justiça do Trabalho seria extremamente valorizada no país. É um problema cultural.

Homenagem Tadeu e Eloísa modelo 2

Ministro Carlos Alberto - SINTICOMEX