Mulher de Pedro Leopoldo desaparece no Taquaril em Belo Horizonte

Reportagem: Pacheco de Souza / Foto álbum de família

Eduarda Santos e Silva, de 24 anos, está desaparecida desde a terça-feira da semana passada em Belo Horizonte. A jovem é amigada e tem um filho de cinco anos. Segundo a mãe de Duda, como é conhecida, ela havia saído de casa para levar um currículo em uma empresa e desapareceu. “Minha filha mora no bairro São Lucas com o filho e o marido. Por volta das 07h40 ela passou na minha casa, na rua Gameleira, no Taquaril. Ela pegou um edredom e um espremedor de frutas, e saiu às 09h00 com destino à sua casa, mas não chegou ao destino”, contou Deuslíria Santos.

Ainda de acordo com Deuslíria, desde o dia do seu desaparecimento o telefone da filha está fora de área ou desligado.

A mãe de Duda está neste momento fazendo um boletim de ocorrência na Delegacia de Pessoas Desaparecidas da Capital Mineira.

Quem tiver alguma informação sobre o seu paradeiro pode ligar para o Disque Denúncia Unificado da Polícia Civil e Militar – 181.

 

 

Motorista de Pedro Leopoldo morre ao cair com caminhão em ribanceira no Sul de Minas

CORPO DE DANIEL JÚNIOR CHEGA NESTA NOITE À CAPELA VELÓRIO DE VERA CRUZ DE MINAS

Reportagem: Pacheco de Souza / Fotos reprodução do facebook

Fotos Jerry Wilson

Fotos Jerry Wilson

Um caminhoneiro de Pedro Leopoldo, identificado por Daniel Junior Pinel Costa, de 33 anos, morreu na tarde dessa quarta-feira (30 de setembro), em um acidente de trânsito na cidade de Borda da Mata no Sul de Minas. Segundo a família, a vítima perdeu o controle da direção do veículo ao passar por uma curva conhecida como “Curva do Cotovelo”. O caminhão caiu em uma ribanceira e quando os Militares do Corpo de Bombeiros chegaram para fazer o resgate Daniel já estava morto. O acidente foi por volta das 14h00.

Um amigo da vítima criticou as condições da estrada onde o acidente aconteceu. “Isso não é estrada para trafegar carreta, só mesmo no Brasil da corrupção para existir coisa assim. Nós carregamos o país nas costas e lá se foi mais um pai de família”, frisou o caminhoneiro Jerry Wilson.

Daniel era casado e deixa uma filha de 8 anos

Daniel era casado e deixa uma filha de 8 meses

O corpo da vítima foi encaminhado para o IML de Pouso Alegre e deve chegar no início da noite de hoje, por volta das 19h00, à Capela Velório do Distrito de Vera Cruz de Minas. O sepultamento será na manhã desta sexta-feira (02) às 09h00.

SOBRE DANIEL

Daniel Júnior deixa a esposa Meiriele e a filha Larissa de oito meses. Além dos irmãos: Danilo, Warley, Juca, Nica, Lota, Cátia e Cláudia de Vera Cruz.

SERVIÇO

Comunicamos o falecimento de Daniel Júnior Pinel Costa

O corpo chega agora a noite por volta das 19h00 à Capela Velório de Vera Cruz de Minas. O sepultamento será nesta sexta-feira (02) às 09h00.

 

 

MELHORES MOMENTOS DA POSSE DO PRESIDENTE DO TST

VEJA IMAGENS EXCLUSIVAS SELECIONADAS PELO PORTAL MIX NOTÍCIAS

Reportagem: Pacheco de Souza / Imagens: Cláudio Magalhães

Como informado aqui no Portal Mix Notícias, a posse do Ministro Carlos Alberto Reis de Paula como presidente do Tribunal Superior do Trabalho – TST, na semana passada em Brasília/DF, ganhou destaque de ouro na imprensa Brasileira e, em especial, nos veículos de comunicação de Minas. Para alguns pode até parecer falta de assunto, mas ainda nesse mês de março, muitos veículos de comunicação, sobretudo as revistas com circulação mensal darão destaque à posse do Mineiro de Pedro Leopoldo como presidente do TST.

A equipe do Portal Mix Notícias esteve no Distrito Federal e selecionou algumas imagens exclusivas dessa concorrida cerimônia de posse, assista no vídeo abaixo com depoimentos de amigos, advogados e do próprio presidente da corte trabalhista Brasileira.

Ministro Carlos Alberto - SINTICOMEXHomenagem Tadeu e Eloísa modelo 2

Mineiro de Pedro Leopoldo vai presidir o Tribunal Superior do Trabalho a partir de março

No mês em que a terra natal do Ministro completa 89 anos, sua história de vida e sua determinação para alcançar com louvor a Presidência do TST, nos enche de orgulho e felicidade

Reportagem e fotos: Pacheco de Souza / Colaboração Portal G1

Mineiro de Pedro Leopoldo assume presidência do TSTSe Pedro Leopoldo é conhecida lá fora como terra natal de Chico Xavier e Dirceu Lopes, cidade do “Boi da Manta” e da “Festa do Poste”, agora, também será conhecida como a cidade do presidente do TST – Tribunal Superior do Trabalho, Ministro Carlos Alberto Reis de Paula. O Pedroleopoldense que completa 69 anos no dia 26 de fevereiro assume a cadeira de presidente do TST no dia 5 de março.

Ministro Carlos Alberto Reis de Paula - 345 X 237Em 1998, Reis de Paula foi o primeiro negro a ser indicado para um tribunal superior do país. Mestre e doutor em direito constitucional pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ele ingressou na magistratura, em 1979, como juiz do trabalho da 3ª Região (MG). Reis de Paula assumirá o comando da Justiça trabalhista no próximo dia 5 de março, em um momento em que, também pela primeira vez, outro negro, Joaquim Barbosa, chefia a mais alta corte do país, o Supremo Tribunal Federal (STF).

No dia primeiro de janeiro, o Ministro Reis de Paula esteve em Pedro Leopoldo participando da posse da prefeita Eloísa Helena (fotos ao lado), o magistrado é amigo pessoal da chefe do executivo municipal e também do seu esposo, o ex-prefeito Ângelo Tadeu. Na ocasião o Ministro também cumprimentou o amigo e vereador Salim Salema. (Na foto acima, Ministro do TST, Carlos Alberto de camisa branca, vereador Salim Salema e os Desembargadores Delmival de Almeida Campos e Dr. Paulo Chaves Corrêa Filho).

No início dessa semana, Reis de Paula concedeu uma entrevista ao Portal G1 da Rede Globo, leia abaixo alguns trechos da entrevista.

G1 – O sr. acredita que os negros estão conseguindo conquistar mais espaço?

Reis de Paula – O Brasil ainda não teve um presidente da República negro. Tenho quase certeza de que vão cobrar muito mais do Joaquim [Barbosa, presidente do Supremo] e de mim do que dos outros. Terão muito menos benevolência nas críticas conosco. Não me assusto com isso. Vou viver minha vida com normalidade. Não quero fazer nada de extraordinário. Quero apenas fazer as coisas ordinárias de forma extraordinária.

G1 – Mesmo defensor das cotas raciais para acesso ao ensino superior, o sr. é contra as cotas para ingresso no serviço público. Por quê?

Reis de Paula – Sustento que devemos habilitar todos, sobretudo os negros, para que possam entrar na universidade, se qualificar e concorrer em igualdade com os outros. Mas essa visão não é apenas para negros, e sim para todos os que são discriminados. Pode ser também para índios e portadores de deficiências físicas. A partir do momento em que eu busco isso, não preciso mais reservar cotas. Não posso admitir cota para magistrado, por exemplo. A meu ver, essa é uma visão simplista. O problema de cota não pode ser uma esmola. Cota é uma questão de justiça social, é uma forma de reparar, mas não fazendo doações.

Pergunto: 44 horas semanais é uma jornada de trabalho pesada? São discursos, temas de passeata de rua. Não está nesse ponto a solução das questões trabalhistas, isso eu lhe garanto categoricamente. Acho razoável a jornada de 44 horas semanais. Eu, por exemplo, trabalho muito mais do que isso.”

Ministro Carlos Alberto Reis de Paula, do TST

G1 – Empresários reclamam do suposto excesso de benefícios dos trabalhadores brasileiros. Segundo eles, esses direitos encarecem a mão de obra e, consequentemente, os produtos fabricados no país. Na sua avaliação, há exageros nas leis trabalhistas no Brasil?

Reis de Paula – Há um exagero na leitura dos fatos. Em cima do salário dos empregados, há várias incidências de tributos postas pelo governo. O empregado é que sai caro ou o governo é que faz o empregado sair caro? A primeira pergunta que temos de responder é essa. Um empregado brasileiro não é mais caro do que um empregado estrangeiro. O estrangeiro custa muito mais caro em poder de compra. Eu não trabalho com valores nominais. Quero saber é o que ele [empregado] compra com um salário mínimo de R$ 678. Esse é o raciocínio.

G1 – Justiça do Trabalho, Ministério Público e governo federal deveriam trabalhar articulados para tentar erradicar os trabalhos escravo e infantil?

Reis de Paula – Esse é um dos vexames do país. O índice [de trabalho escravo e infantil] reduziu por causa da influência da OIT [Organização Internacional do Trabalho], mas o patamar ainda é alto. Não sou eu quem fala. Consulte o Ministério do Trabalho. A OIT trabalha com um termo que eu considero muito digno, que é o de “trabalho decente”. Esse termo envolve não só a segurança no trabalho, mas também o trabalho valorizado, devidamente remunerado, e em condições dignas e humanas, o que afasta o trabalho escravo e infantil. Devemos despertar a nossa consciência.

G1 – O sr. é a favor da redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais sem diminuição de salário, bandeira histórica do movimento sindical?

Reis de Paula – Os sindicatos fazem muito charme com isso [a redução da jornada de trabalho], mas acho difícil passar no Congresso. Pergunto: 44 horas semanais é uma jornada de trabalho pesada? São discursos, temas de passeata de rua. Não está nesse ponto a solução das questões trabalhistas, isso eu lhe garanto categoricamente. Acho razoável a jornada de 44 horas semanais. Eu, por exemplo, trabalho muito mais do que isso.

G1 – O sr. pretende tomar alguma medida para acelerar a tramitação dos processos na Justiça trabalhista?

Reis de Paula – No Poder Judiciário, trabalhamos em cima de leis que não foram feitas por nós. Não sou legislador, não posso fazer nada contra a lei. Posso interpretá-la, de forma criativa, mas respeitando-a. Aí você me pergunta: demora? Demora. E por que demora? Porque a lei permite que demore. Eu sempre questiono: a quem interessa uma Justiça rápida no Brasil? Aos que não têm voz, costumo responder.

G1 – O sr. defende a regulamentação do direito de greve no serviço público?

Reis de Paula – A Constituição é de 5 de outubro de 1988. Ela já tem 24 anos. Direito de greve, para mim, decorre do trabalho. Vira e mexe, dizem: vamos regulamentar. Mas não passam de mobilizações. A vantagem de um direito sem regulamentação é que você faz o que quer. O problema é esse. A forma de descumprir a Constituição é se omitir.

G1 – Há carreiras públicas que estão extrapolando o direito de greve?

Reis de Paula – Os professores, por exemplo, têm direito de fazer greve, mas depois têm de compensar as aulas que não foram dadas. Por outro lado, o servidor público entra em greve e não compensa. Me conte um dia no Brasil que o Executivo tenha cortado o ponto de algum grevista ou servidor público.

G1 – O senhor vê restrições no meio jurídico aos magistrados da Justiça do Trabalho?

Reis de Paula – Quando eu estava na Faculdade de Direito da UFMG, dizia-se que a Justiça do Trabalho era uma justiça menor, de balcão de negócios. A verdade é que há maus olhares para a Justiça do Trabalho. O problema é que a Justiça do Trabalho não é conhecida. A sociedade não valoriza o trabalho. Se valorizasse, a Justiça do Trabalho seria extremamente valorizada no país. É um problema cultural.

Homenagem Tadeu e Eloísa modelo 2

Ministro Carlos Alberto - SINTICOMEX