Presos do semi-aberto em Pedro Leopoldo vão fazer serviços comunitários

Fonte: Prefeitura Municipal de Pedro Leopoldo / Foto: Pacheco de Souza

Celebrações de Missas e Cultos Evangélicos também são propostas de reintegração

A Prefeitura Municipal e o Presídio de Pedro Leopoldo estabeleceram parceria para a reintegração social de presos por meio do trabalho. Os presidiários vão atuar na limpeza de espaços públicos e realizarão outros serviços de reparo orientados por profissionais da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos. Os dias trabalhados não serão remunerados, apenas abatidos nas penas.

Os presos contemplados estão no regime semi-aberto, próximos de quitar suas pendências com a Justiça, e passaram por uma comissão de classificação e avaliação. De acordo com o Prefeito Cristiano Marião, a medida tende a beneficiar a todos os envolvidos, sobretudo aos presos. “Esta é uma iniciativa muito nobre, porque trabalha com pessoas que ficam estigmatizadas socialmente após o período de reclusão. É motivo de grande orgulho para nós possibilitar que estes presos tenham a chance de se sentirem úteis e motivados a iniciarem uma nova trajetória”, opinou.

Na reunião em que foram acertados detalhes da parceria, no dia 6 de setembro, o Diretor Adjunto do Presídio de Pedro Leopoldo, Reinaldo Aires Martins, se disse muito satisfeito com a parceria. “Estamos certos de que será uma iniciativa de sucesso. Agradecemos à Prefeitura por essa possibilidade que está sendo concedida, de reintegrar essas pessoas à sociedade e contribuir para a melhoria do município”, disse.

Parceria que faz bem para a saúde de Pedro Leopoldo

Lions Clube e Prefeitura Municipal se unem para reduzir a fila de espera na Secretaria de Saúde local

Reportagem: Pacheco de Souza / Foto Prefeitura de PL

Em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, o Lions Clube de Pedro Leopoldo realizou, na última sexta-feira (1), exames de Retinoplastia Diabética com pacientes que aguardavam o procedimento pela Prefeitura. Foram atendidas aproximadamente 150 pessoas. Os pacientes que tiverem diagnóstico positivo serão encaminhados para avaliação cirúrgica em Belo Horizonte.

Segundo a assessoria de comunicação da Prefeitura, assim que a Secretaria Municipal de Saúde receber os resultados dos exames, entrará em contato com os pacientes para agendamento do transporte, que será fornecido pelo Governo Municipal.

Crea-Minas e Polícia Federal firmam parceria para inibir a prática de falsificação de diplomas

A intenção é agilizar a identificação de irregularidades com a punição das pessoas que cometem o crime. Desde 2013, o Crea-Minas identificou aproximadamente 220 casos de diplomas irregulares

Reportagem: Pacheco de Souza / Foto reprodução da internet

Imagem ilustrativa

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Com o objetivo de inibir a prática da produção e do uso de diplomas falsos das profissões da área tecnológica, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-Minas) e a Superintendência Regional da Polícia Federal em Minas Gerais assinaram um Termo de Cooperação Técnica, no início de julho, de 2015, na sede do Conselho, em Belo Horizonte.

Segundo a assessora jurídica do Crea-Minas, Fátima Amaral, um dos principais pontos da parceria é que ela vai agilizar a identificação de irregularidades, bem como a punição dos infratores, inclusive, com a realização da prisão em flagrante. Quando constatada a fraude no documento escolar, o Conselho aciona a Polícia Federal, que irá imediatamente efetuar a prisão. “Um processo penal que iniciaria, no mínimo, em 30 dias, será resolvido em questão de horas. Essa agilidade faz toda a diferença no combate a esse crime, que aumenta cada vez mais no país”, afirma Fátima.

Desde 2013, o Crea-Minas identificou aproximadamente 220 casos de diplomas irregulares. “Hoje é recorrente a produção de diplomas falsos. Com apenas um clique na internet, qualquer pessoa consegue obter um documento irregular”, conta Fátima. O Crea-Minas vem adotando medidas mais efetivas no combate a esse crime, por exemplo, mecanismos de reconhecimento da digital, a criação da carteira de autorização para Registro Profissional no Conselho entregue ao formando no momento da colação de grau, entre outros. “São uma série de critérios que torna cada vez mais difícil fraudar um diploma”, diz. A assessora jurídica ressalta que a prática da falsificação do documento é crime. Tanto quem produz quanto quem utiliza o diploma irregular responde por falsidade ideológica, com pena variando de um a seis anos de prisão.

O Termo de Cooperação entre os órgãos também prevê a disponibilização do banco de dados do Conselho à Polícia Federal, que terá acesso automático a informações como nome, endereço, Anotações de Responsabilidade Técnica (A.R.T.) dos profissionais registrados no Crea-Minas.