Fecomércio MG realiza pesquisa sobre promissor mercado de pets

De acordo com 62,8% dos entrevistados, o gasto médio dos tutores de animais é de R$ 25 a R$ 100 em Minas Gerais

Inaugurada em julho de 2019, no bairro Andyara, a loja Animal Foods está entre as mais novas lojas do ramo que abriram em Pedro Leopoldo recentemente

Reportagem: Pacheco de Souza

Considerado um segmento promissor, os pets shops têm ganhado espaço nos últimos anos. Com faturamento de R$ 40,1 bilhões em 2020, o Brasil está entre os três maiores mercados do mundo para produtos pet. O valor é 13,5% superior ao registrado em 2019, de acordo com o Instituto Pet Brasil. Esses produtos buscam atender mais de 140 milhões de animais de companhia, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet).

Atentos à saúde e ao bem-estar dos seus animais, muitos tutores investem em cuidados especiais. De acordo com uma pesquisa da Fecomércio MG, 67,9% dos pets shops oferecem produtos e serviços e 40,6% dos estabelecimentos contam com o atendimento médico veterinário. “É um segmento que tem inovado para atrair novos negócios. Não à toa, em 62,8% das empresas, o gasto médio varia entre R$ 25 a R$ 100”, observa a economista da Federação, Gabriela Martins.

Segundo a pesquisa, os pets shops têm ampliado seu mix de produtos e serviços para fidelizar os clientes. Entre os segmentos mais buscados pelos tutores estão os alimentícios (36,9%); medicinais (33,6%); higiene (27,0%); acessórios para o animal (23,7); brinquedos (20,7%) e vestimentas (8,3%). Já entre os serviços estão banho e tosa (56,4%); transporte (52,5%); hospedagem (26,0%); adestramento (25,0%) e passeador de cães (13,3%), os chamados dog walkers.

Em relação aos serviços veterinários, embora quatro em cada dez empresas façam esse tipo de atendimento, 83,2% desses estabelecimentos não são abertos a todos os animais. “A pesquisa captou uma oferta de 3,7% de planos de saúde para pets. Embora ainda pequeno, esse mercado segue em expansão e atento a uma rotina de cuidado crescente por parte dos tutores”, explica Gabriela.

Para fidelizar esse público, 54,5% dos empresários afirmaram oferecer algum diferencial em relação à concorrência. Entre os atrativos estão programas de fidelidade e assinatura, qualidade no atendimento, transporte para os animais, variedade de produtos e serviços, atendimento personalizado e promoções.

Animal Foods – Rua Tapajós nº 373, bairro Andyara

Atuação on-line

Apesar desses diferenciais, só 37,8% utilizam a internet como uma modalidade de vendas. “Muitas empresas são de pequeno porte, o que pode ser um fator complicador para a implantação de serviços on-line, que demandam mais investimento. Porém, dos empresários ouvidos, 11,4% pretendem adotá-los no prazo de seis meses (40,0%)”, destaca a economista da Fecomércio MG.

Segundo a pesquisa, os canais de vendas on-line mais utilizados por quem atua nesse segmento são as redes sociais (79,7%), seguidas pelo WhatsApp (57,1%) e marketplace (15%). Já os principais meios de divulgação adotados pelos pets shops são redes sociais (82,2%), cartões e panfletos (7,5%) e indicação de clientes (6,7%).

Impactos da pandemia

Assim como todo o varejo, o segmento de pet shop também sofreu os efeitos da pandemia de Covid-19. Mais da metade dos entrevistados (54,3%) sentiu algum impacto com a crise. Para 67,9% desses empresários, o efeito foi negativo, enquanto 24,6% consideraram positivo. Entre os estabelecimentos prejudicados pela pandemia, 94,5% registraram queda nas vendas, 14,7% dispensaram funcionários e 9,8% fecharam a loja durante a paralisação das atividades.

Entre as empresas beneficiadas pela pandemia, 66,1% notaram aumento na procura por serviços, 49,2% perceberam melhora na procura de produtos e 15,3% ampliaram seus canais de venda. Para 10,2%, os impactos positivos estão relacionados à aquisição de mais pets durante a pandemia, à oferta de transporte gratuito e ao auxílio emergencial disponibilizado pelo governo federal.

Belo-horizontinos não realizam proteção completa contra a dengue

Pesquisa inédita da Cruz Vermelha encomendada ao Ibope mostra também que existem pessoas que acreditam não correr qualquer risco de pegar a doença

Fonte: ketchum / Imagem de arquivo

Uma pesquisa inédita da Cruz Vermelha Brasileira, encomendada ao IBOPE, revelou que 86% da população da capital mineira se declara bem informada sobre como prevenir a Dengue. 80% dos respondentes declaram que a preocupação com a arbovirose e sua transmissão ocorre durante o ano todo. De maneira geral, verificar se não tem água parada em baldes, calhas, garrafas, ralos, tanques etc. foi consenso para 97% dos entrevistados, seguido por 94% que sabem que deixar a caixa d´água tampada é uma forma de prevenção. Porém o uso do aerossol (16%), do repelente elétrico líquido (27%) e a vacina (14%) são as alternativas menos utilizadas, o que pode sinalizar que parte da população ainda não reconhece as alternativas nem pratica a proteção completa e constante.

“O desconhecimento por parte da população de um conjunto eficiente de alternativas que inclui, além de evitar a água parada, o uso de aerossol e de repelente elétrico e corporal para reduzir a proliferação do mosquito coloca todos em risco. Precisamos redobrar a atenção com a chegada do período chuvoso, lembrando que os casos estão aumentando por uma série de fatores, entre eles, a mudança no sorotipo predominante da doença e a falta de proteção completa com o uso de todos os recursos disponíveis. Por isso é importante não baixar a guarda e atuar em várias frentes ao mesmo tempo”, alerta a médica pediatra Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Os índices explicam outro dado preocupante da pesquisa: quase metade (45%) dos belo-horizontinos afirma que já teve Dengue ao menos uma vez. Os números também corroboram os dados do Ministério da Saúde, que contabilizaram aumento de 600% nos casos de Dengue no país em 2019 (em relação a 2018). Destacam-se com casos da doença o Distrito Federal e os estados de Minas Gerais, Goiás, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul1.

Medidas complementares: desconhecidas, mas fundamentais

O próprio Ministério da Saúde recomenda a adoção de medidas complementares ao combate à água parada, como o uso de repelentes, inseticidas e mosquiteiros.

“O cuidado dentro de casa é fundamental para afastar e reduzir a reprodução do mosquito de maneira eficaz e também para combater as picadas. É possível erradicar as doenças causadas pelo Aedes aegypti e estimular as pessoas a terem pequenos gestos de prevenção e de proteção, mas cada um precisa fazer sua parte”, reforça o presidente da Cruz Vermelha Brasileira, Júlio Cals.

Em parceria com a marca SBP, a Cruz Vermelha Brasileira está em campo com o projeto #JUNTOSCONTRAOMOSQUITO para conscientizar a população. Os mutirões realizados sob metodologia desenvolvida com a London School of Hygiene and Tropical Medicine, instituição reconhecida internacionalmente por sua excelência em pesquisas sobre doenças tropicais, já impactou mais de 11 mil famílias em 2 anos. A previsão é que a iniciativa contemple outras 20 mil famílias em 2020, com ações de limpeza para a eliminação dos focos de mosquitos e com a distribuição de materiais educativos e de produtos SBP.

Sobre a pesquisa

A pesquisa de opinião pública da Cruz Vermelha Brasileira, encomendada ao IBOPE, com o apoio de SBP, foi realizada para levantar por meio online o conhecimento da população sobre os hábitos de prevenção contra a Dengue. Foram realizadas 3.165 entrevistas em uma amostra estratificada por região do país com envio aleatório do link da pesquisa para os painelistas e controle de cotas para representatividade do perfil do internauta brasileiro de 16 anos ou mais das classes A, B e C. Foram usados como fontes de dados para a elaboração da amostra dados do CENSO 2010, do PNADC 2017 e do IBOPE Inteligência. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro máxima estimada é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados.

Sobre SBP

Há mais de 40 anos no mercado, SBP já é sinônimo de prevenção contra insetos, oferecendo proteção completa – dentro e fora de casa – com sua linha de inseticidas e repelentes. Constantemente em busca de novas tecnologias para eliminar e repelir insetos, a marca oferece total eficiência. Para a casa, o portfólio inclui uma gama variada de inseticidas em aerossol e repelentes elétricos. Para o uso pessoal fora de casa, a marca traz dois repelentes corporais, ambos à base de Icaridina, um ativo seguro e eficaz, garantindo até 5 horas de proteção com a linha SBP Advanced e até 12 horas de proteção com a linha SBP PRO.

Sobre a RB

O Grupo RB (Reckitt Benckiser), líder global em bens de consumo para saúde e higiene, atua em mais de 60 países e conta com mais de 40 mil colaboradores globalmente. Nossas marcas são guiadas pelo propósito de oferecer soluções inovadoras para proporcionar vidas mais saudáveis e lares mais felizes a milhões de pessoas ao redor do mundo.

Com a aquisição da Mead Johnson Nutrition em 2017, a empresa incluiu em seu portfólio marcas focadas em nutrição infantil, como Sustagen e Enfagrow. Assim, a RB passou a se organizar globalmente em duas Unidades de Negócio independentes: Health (Saúde) e Hygiene Home (Higiene e Casa).

No Brasil, a RB Comercial conta com um portfólio de 29 marcas conhecidas pelo consumidor brasileiro e que fazem parte do seu dia a dia. Entre elas, estão Veja, Vanish, SBP, Sustagen, Enfagrow, Strepsils, Naldecon, Olla, Jontex, Luftal, LuftaGastroPro, Veet, Harpic, Destac, Poliflor, Finish e Bom Ar Air Wick.

Somos motivados pela conquista, apaixonados pela superação de resultados e comprometidos com a qualidade e a excelência científica. Essa é a cultura da RB.

Jovens revelam sua opinião sobre as características de um Líder Inspirador

Segundo pesquisa, o gestor deve conseguir ensinar e motivar a equipe

Reportagem: Pacheco de Souza

A liderança inadequada é um dos maiores empecilhos para o alcance de resultados nas corporações. Afinal, sem uma orientação assertiva, os times ficam desestabilizados e dificilmente atingem as metas. Portanto, surge o questionamento: como ser um líder inspirador? Essa foi a pergunta respondida por 24.650 jovens, com idade de 15 a 29 anos, em um estudo do Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios. O levantamento foi realizado entre os dias 25 de novembro e 6 de dezembro de 2019. A conclusão demonstrou a relevância da instrução e do encorajamento para a juventude.

Para a maioria, ou 77,71% (19.155) dos respondentes, o ideal é a paciência com o aprendizado. Ou seja “quem consegue ensinar e motivar”. De acordo com o analista de treinamento do Nube, Everton Santos, o dirigente é uma figura importante no contexto do conhecimento e incentivo. “Contudo, essa responsabilidade não depende apenas do gestor. A condução do processo se faz de forma mútua. O colaborador precisa ter disposição para absorver esses estímulos de maneira genuína”, ressalta.

Já 6,47% (1.596) dos participantes destacaram a necessidade do diretor ser acessível e paciente. Não nascemos com o saber e esse processo está ligado diretamente aos aprendizados sociais, acadêmicos e corporativos. “No campo organizacional criamos imagens, buscamos mentores e nos aproximamos de quem se disponibiliza a nos ajudar e guiar. Assim, ter essa liberdade com o chefe traz confiança, pois é um suporte direto para as realizações e conquistas da área”, enfatiza Santos.

Outros 6,39% (1.575) escolheram: “ser preocupado com a carreira da equipe”. A valorização da trajetória profissional faz a diferença na performance das pessoas. “Passam a entregar resultados com mais qualidade, visto o preparo emocional de prospecção de novas possibilidades dentro da empresa na qual atuam. Para isso, é preciso criar um ambiente colaborativo, intenso e com chances reais”, assegura o analista.

Há também quem defenda a cobrança sensata. Assim, 5,25% (1.293) comentaram: “exigente, mas com propósito”. O perfil em questão almeja o alcance dos objetivos e do desempenho, com o direcionamento reservado ao sucesso. Entretanto, a dosagem da cobrança pode saturar o staff se houver alvos inalcançáveis e rendimentos impossíveis de serem trabalhados. “A dica é avaliar sempre a capacidade do quadro de pessoal e direcioná-lo de acordo com essa análise”, recomenda Everton.

Por fim, 4,18% (1.031) afirmaram: “alguém com muito conhecimento”. Essa característica contribui para a melhoria dos negócios. “Um coordenador engajado nesses aspectos passa credibilidade para os trabalhadores. Por sua vez, o grupo tem segurança na gestão imediata”. A postura ainda é benéfica para a companhia. “Essas competências possibilitam o estabelecimento de propósitos reais a serem desenvolvidos, resoluções assertivas de divergências nos processos e escuta ativa para analisar possíveis demandas negativas e positivas”, finaliza o especialista.

Sobre o Nube

Desde 1998 no mercado, o Nube oferece vagas de estágio e aprendizagem em todo o país. Possui mais de 11 mil empresas clientes, 17 mil instituições de ensino conveniadas no Brasil e já colocou mais de 900 mil pessoas no mercado de trabalho. Também administra toda a parte legal e realiza o acompanhamento do estagiário e aprendiz por meio de relatórios de atividades.

Anualmente, são realizadas 12 milhões de ligações, enviados 3,5 milhões de SMS e encaminhados 800 mil candidatos. O banco de dados conta com 5,2 milhões de jovens cadastrados e todos podem concorrer às milhares de oportunidades oferecidas mensalmente. Para facilitar a vida dos cadastrados, foi desenvolvido um aplicativo disponível na Apple Store e Play Store.

Descarte inadequado de medicamentos será tema de palestra na Câmara Municipal

Evento acontece na noite desta segunda-feira (11), durante a reunião ordinária da Casa Legislativa de Pedro Leopoldo

Reportagem: Pacheco de Souza / Imagem ilustrativa

Alunos e professores do Colégio Clita Batista estarão nesta segunda-feira (11), às 18h00, na Palavra Livre da Câmara Municipal de Pedro Leopoldo, falando sobre o descarte inadequado de medicamentos na cidade. A palestra é fruto de um trabalho desenvolvido por alunos da 3ª série do Ensino Médio. “Impactos do descarte inadequado de medicamentos” foi o tema do projeto.

O trabalho da turma, foi sob orientação da professora Janaína Ferreira Hudson Borges.  Os estudantes vão apresentar o resultado de uma pesquisa feita em estabelecimentos comerciais da cidade, além de destacar a participação deles na 20ª UFMG Jovem, evento realizado no mês de setembro deste ano.

O objetivo da palestra desta noite é ampliar o debate sobre o tema e a partir dos desdobramentos, criar possibilidades de construção de políticas públicas voltadas para a gestão e destinação adequada dos resíduos de medicamentos, contemplando também, o desenvolvimento e a implementação de estratégias voltadas para os diversos setores da sociedade.

Pesquisa deve apontar iniciativas sociais que contribuem com o desenvolvimento de Pedro Leopoldo

Trabalho será desenvolvido pelo Comitê de Ação Participativa (CAP), em parceria com a Fundação Pedro Leopoldo e apoio do Grupo LafargeHolcim

Reportagem e foto: Pacheco de Souza / imagem ilustrativa

Comitê com a comunidade na Holcim

O Comitê de Ação Participativa (CAP), em parceria com a Fundação Pedro Leopoldo, fará uma pesquisa de campo com a comunidade a partir da próxima terça-feira (22) e tem previsão de término no dia 9 de junho. A ação faz parte do Mapeamento de Ativos e Escuta da Comunidade e tem o objetivo de coletar informações sobre iniciativas sociais que contribuem com o desenvolvimento da cidade. A primeira fase da pesquisa prevê entrevistas na E.M. Magno Claret, E.M. Imaculada Conceição, SESI/SENAI de Pedro Leopoldo e na Escola Clita Batista. A partir daí, mais instituições, líderes locais e pessoas da comunidade farão parte do levantamento.

Os três eixos de atuação do CAP são: meio ambiente, juventude e intersetorialidade – integração entre os poderes público, privado e sociedade. “Na nossa visão, é fundamental que a própria comunidade tenha voz ativa, quando o assunto é o que existe e o que pode ser melhorado na cidade. O desenvolvimento da juventude, um de nossos pilares, já pode ser visto pela nossa parceria com a Fundação Pedro Leopoldo, que tem alunos completamente engajados nas melhorias da região”, disse Sander Palmer, membro do CAP. A Fundação Pedro Leopoldo terá 17 alunos de diversos cursos conduzindo entrevistas e participando da pesquisa de campo de forma voluntária. Os estudantes passaram por um workshop de capacitação na última quarta-feira (17).

Membros do Comitê de Ação Participativa e voluntários poderão ser identificados por crachás, camisetas e carta de apresentação do grupo. “A LafargeHolcim, como apoiadora do CAP, entende o papel fundamental das lideranças locais na identificação das áreas de maior necessidade e potencial de desenvolvimento em Pedro Leopoldo. O Mapeamento de Ativos e Escuta com a Comunidade será sem dúvidas uma peça-chave para identificar, articular e mobilizar iniciativas que irão melhorar o bem-estar da população”, disse Tatiana Nogueira, coordenadora de Responsabilidade Social da LafargeHolcim.  

Sobre o Comitê de Ação Participativa (CAP)

O Comitê de Ação Participativa (CAP) é fomentado pela LafargeHolcim e pelo Instituto Holcim. O grupo busca promover o desenvolvimento da comunidade por meio da construção coletiva e participativa de estratégias e ações, com foco em Juventude, Educação e Conscientização Ambiental e Intersetorialidade (integração entre os poderes público, privado e sociedade). O CAP é composto por 15 lideranças da comunidade, por meio de trabalho voluntário.