Está PROIBIDO ESTACIONAR em frente ao Sacolão Opção no bairro Lagoa

Sinalização foi instalada nesta segunda (12)

Reportagem e fotos: Pacheco de Souza

A Prefeitura Municipal de Pedro Leopoldo, através da TransPL, instalou placas de sinalização de trânsito na porta do Sacolão Opção, no bairro Lagoa de Santo Antônio, na região norte do município.

De acordo com a sinalização vertical, está proibido estacionar na porta do estabelecimento comercial. As placas foram colocadas no sentido centro/bairro. Já no sentido inverso, segundo as placas, está autorizada apenas a carga e descarga de mercadorias.

A medida foi tomada nesta segunda-feira, 12 de novembro, após um amplo estudo do fluxo de veículos que passam pela Rua Magno Claret Vieira. A iniciativa agradou os motoristas e pedestres. “Nos horários de pico, principalmente na parte da tarde, por volta das 17h, era complicado passar de carro pelo local. Espero que os motoristas obedeçam a sinalização e contribua por um trânsito mais seguro”, comentou o morador Antônio Carlos.

“Agora falta só uma faixa de pedestre para o cidadão atravessar com segurança de um lado pro outro da via”, acrescentou a Dona Mariana da Glória.

Marcha da Maconha leva 15 mil pessoas para as ruas de BH

Reportagem e fotos: Ingryd Rodrigues

Aconteceu neste sábado (26) a Marcha da Maconha em Belo horizonte. Este ano, a Marcha completa dez anos de existência. Evento totalmente legal, direito adquirido através de muita luta, mas agora resguardado pelo Supremo Tribunal Federal.

As  principais reivindicações da Marcha são uma revisão das leis de drogas no Brasil e o direito ao cultivo em casa para usuários e  pacientes de maconha medicinal.

A marcha trás a tona importantes problemáticas envolvendo a proibição da maconha no Brasil, uma vez que se desprende muito tempo e dinheiro do país para operações que simplesmente não resultam em nenhuma eficácia, seja na diminuição da violência, do tráfico, do crime organizado e até mesmo do uso.

Enquanto o Brasil perde dinheiro enxugando gelo nesta guerra, o Colorado nos Estados Unidos por exemplo, onde a maconha foi legalizada, usa dos milhões de dólares arrecadados em impostos para contratar professores, construir escolas e ajudar pessoas carentes.

Para além disso, os usos medicinais da maconha são cada vez mais conhecidos e comprovados em doenças como: câncer, esclerose, Parkinson, alzheimer, epilepsia, fibromialgia, autismo, diabetes, dores crônicas e inúmeras outras doenças. O uso recreativo também vem sendo reconhecido como tratamento para depressão e ansiedade. A Anvisa já liberou a importação de remédios com base de componentes da maconha, entretanto por preços extremamente caros de um produto (óleo retirado da maconha) que pode ser facilmente produzido artesanalmente.

E se você pensa que essa luta não tem nada a ver com o contexto atual, podemos relembrar que a maconha é proibida no Brasil para fins industriais, o cânhamo (que também é maconha, porém sem princípios psicoativos), pode ser usado  na fabricação de milhares de produtos, sendo uma matéria-prima renovável e mais ecológica do que muitas que existem. Inclusive é possível produzir combustível a partir do cânhamo, de forma muito mais barata e sustentável.

A proibição gasta uma quantia grande de dinheiro público, criminaliza e mata principalmente negros e pobres, que independente de usuários ou não, traficantes ou não, acabam carregando um estereótipo que faz com que tenham uma opressão muito maior do que brancos na mesma situação.

É importante discutir questões consideradas tabus, muitas vezes a falta de informação faz com que se crie barreiras entre você e o conhecimento da realidade. A jornalista Ingryd Rodrigues, produziu um documentário falando sobre o assunto. Nele pode se observar a opinião de professores, médicos, pacientes, ativistas e muito mais. Se você se interessa em entender um pouco melhor essa questão, assista ao documentário Planta Clandestina. Disponível aqui.