CASO LUCIANA: Suspeito de matar mulher em Prudente de Morais é preso pela Polícia Civil

Reportagem: Pacheco de Souza / Foto Polícia Civil

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Acusado de matar a jovem Luciana

O homem acusado de mantar uma jovem em Prudente de Morais no último dia 23 de setembro deste ano foi preso no início da tarde de hoje (11/11) em sua própria casa na cidade de Sete Lagoas. No dia do crime, Luciana Silva de apenas 20 anos, teria sido vítima de estrangulamento, já que no pescoço da moça havia marcas de agressões. Ela foi encontrada morta pela irmã, na casa onde morava, no bairro São João II.

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O acusado foi preso após investigação feita pela Polícia Civil de Matozinhos, cuja equipe foi chefiada pelo delegado Dr. Marcos Vinícios. Luiz Fernando Moreira (acusado) será apresentado nesta tarde à imprensa. “Após as diligências representamos pelo mandado de prisão contra suspeito e a Justiça concedeu, hoje ele foi preso e ainda encontramos em seu poder um aparelho de celular que pertencia a vítima”, informou o Delegado Marcos.

Aguarde novas informações, ocorrência em andamento.

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CONDENADO Há 12 ANOS ASSASSINO DE MULHER NO URUBU

Embora condenado, o réu que teria se mudado para o interior de Minas (Capelinha/MG), pode continuar solto caso seu advogado de defesa decidir recorrer da decisão da justiça  

Reportagem e foto: Pacheco de Souza

Dr. Henrique Alves Pereira, Juiz da 2ª Vara de Justiça de Pedro Leopoldo

Dr. Henrique Alves Pereira, Juiz da 2ª Vara de Justiça de Pedro Leopoldo

Levado a julgamento nessa quarta-feira, dia 27, a Justiça condenou há 12 anos e 6 meses JOSÉ DA APARECIDA CAMPOS DOS SANTOS, por homicídio qualificado contra a vítima SIMONE SORAYA DE ASSIS. O crime aconteceu no Sítio Casa Rosada na estrada da Cachoeira do Urubu, na zona rural de Pedro Leopoldo, no dia 30 de abril de 2005. LEIA MAIS SOBRE O CRIME.

Durante a aplicação da pena o Juiz Dr. Henrique Alves disse que a culpabilidade do réu extrapolou a normalidade em crimes dessa natureza. “O Conselho de Sentença reconheceu a existência de provas da materialidade, da autoria do delito, e relação de causalidade entre as lesões produzidas na vítima e a sua morte; negou a causa de redução da pena prevista no § 1º do art. 121 do CP; decidiu ainda pelo reconhecimento da qualificadora do motivo fútil e negou absolvição ao réu”, disse.

“A culpabilidade do réu extrapolou a normalidade em crimes dessa natureza, porquanto a materialidade demonstra ter ele praticado muitas lesões em diversas partes do corpo da vítima; nessa hipótese, tem-se entendido que se deve considerar a maior reprovabilidade social a conduta do réu que age com extrema violência e com a aplicação de vários golpes na vítima; os antecedentes do réu não podem ser considerados negativos porque este foi um episódio isolado na sua vida; a sua conduta social é positiva por se homem trabalhador; não há elementos para aferir a sua personalidade; o motivo do delito já foi considerado pelos jurados como qualificadora; as circunstâncias, normais; em consequência do delito, a vítima deixou dois filhos órfãos; não há como afirmar se a vítima contribuiu ou não para o delito, posto não ter havido testemunha ocular dos fatos”, completou o magistrado.

Embora condenado, o réu que teria se mudado para o interior de Minas (Capelinha/MG), pode continuar solto caso seu advogado de defesa decidir recorrer da decisão da justiça. “O réu respondeu a todos os atos processuais em liberdade e não se encontrando presente qualquer das hipóteses previstas no art. 312 do CPP, nessa condição poderá apelar desta sentença”, finalizou Dr. Henrique.